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Você já enxergou rostos em objetos ou nuvens? Saiba o que significa, segundo a psicologia

Fenômeno possui até uma denominação científica própria

Jenny Perossi

07/11/2025 às 14:45

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Esses galões parecem estar surpresos, não?

Esses galões parecem estar surpresos, não? | Imagem: TeWeBs/Wikimedia Commons

Você costuma enxergar rostos nas nuvens, ou em objetos do dia a dia, como uma tomada? Relaxe, você não está ficando maluco ou maluca. Na verdade, a ciência já investiga esse fenômeno.

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O queu achou dessa pedinha sorridente? Imagem: Domínio público
O queu achou dessa pedinha sorridente? Imagem: Domínio público
Consegue ver um avisão nessa núvem? Imagem: 2CARLA/Wikimedia Commons
Consegue ver um avisão nessa núvem? Imagem: 2CARLA/Wikimedia Commons
Essa folha parece ter rosto. Imagem: PxHere
Essa folha parece ter rosto. Imagem: PxHere
Esses galões parecem estar surpresos, não? Imagem: TeWeBs/Wikimedia Commons
Esses galões parecem estar surpresos, não? Imagem: TeWeBs/Wikimedia Commons
Essa madeira parece ter olhos, ela está de olho! Imagem: Roman Eisele/Wikimedia Commons
Essa madeira parece ter olhos, ela está de olho! Imagem: Roman Eisele/Wikimedia Commons

O nome certo é pareidolia, que do grego antigo vem de “para”, que significa além de, e “eidolon”, que significa imagem. O significado pé da letra é algo como “enxergar para além da imagem. 

Além das nuvens e de alguns objetos “com carinha”, a pareidolia também explica por que algumas pessoas vêem imagens de santos em alimentos ou em manchas na parede. Saiba o que a ciência diz sobre.

Pareidolia

Kang Lee, professor de psicologia da Universidade de Toronto, conduziu um experimento sobre o tema, e descobriu que o cérebro humano é predisposto a enxergar rostos mesmo com poucas pistas visuais.

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A pesquisa mostrou que, ao vermos esses “rostos falsos”, o cérebro ativa as mesmas regiões de quando reconhece rostos verdadeiros, como o giro fusiforme. É como se o cérebro quisesse reconhecer um igual a todo momento.

Por que acontece?

Cientistas acreditam que a pareidolia possui razões evolutivas. Os seres humanos primitivos, que viviam em um ambiente muito mais hostil, desenvolveram a capacidade de reconhecer rapidamente amigos e inimigos, e assim escapar de predadores.

Pesquisadores japoneses mostraram que os seres humanos são mais propensos a ver rostos onde não há do que fazer o inverso, e não reconhecer um rosto quando olham para um. Era mais importante evolutivamente reconhecer rapidamente aliados ou possíveis perigos do que discernir com atenção.

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E essa capacidade já começa desde os oito meses de idade, pesquisas sugerem. Os bebês testados tendiam a focar mais em objetos que parecem ser bocas e então montar a imagem de um rosto.

Agora você já sabe porque parece estar sempre vendo rostos nos objetos inanimados.

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