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A capital equatoriana foi a primeira a ter o título de Patrimônio da Humanidade pela UNESCO | Wikimedia Commons
Quito, a capital equatoriana, localizada a uma altitude de 2.800 metros e cercada por vulcões imponentes, possui uma história singular. Erguida sobre os vestígios de uma antiga cidade inca de grande importância, a cidade soube preservar seu passado de maneira excepcional, o que a destacou como um marco global.
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Em 1978, ao lado de Cracóvia, na Polônia, Quito tornou-se a primeira cidade do planeta a receber o título de Patrimônio Mundial pela UNESCO.
O diferencial reside em seu centro histórico colonial, considerado o mais bem conservado de toda a região latino-americana, sendo um verdadeiro testemunho do passado que atrai a atenção de viajantes de diversos lugares.
Antes da chegada dos espanhóis, a civilização inca governava extensas áreas na América do Sul, desenvolvendo técnicas agrícolas avançadas e construindo estruturas arquitetônicas impressionantes.
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Quito, localizada no norte do Equador atual, era um dos centros desse império. Após ser afetada por catástrofes naturais e conflitos, os colonizadores espanhóis estabeleceram a atual San Francisco de Quito sobre os vestígios da antiga cidade inca, resultando na rica mistura cultural que se vê nos dias de hoje.
No epicentro do centro histórico, a Praça Grande, também conhecida como Praça da Independência, abriga os monumentos mais notáveis da capital.
Nesse local, estão o Monumento da Independência, o Palácio Municipal de Quito, o Palácio Carondelet, o Palácio do Arcebispo e a Catedral Metropolitana de Quito. Um passeio completo que proporciona oportunidades fotográficas únicas e uma imersão na arquitetura local.
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Espalhadas pela área histórica, diversas igrejas exibem uma arquitetura cativante. A Igreja da Companhia de Jesus, a Igreja de Santo Domingo e a Igreja de São Francisco são exemplos claros da fusão entre influências europeias e traços locais.
Para descontrair após um dia de exploração, a Rua La Ronda é o lugar ideal. Conhecida por suas fachadas coloridas, essa via de pedestres oferece lojas de artesanato e bares acolhedores, sendo um ponto de encontro para apreciar a cultura local.
Em apenas 18 minutos de teleférico, é possível chegar ao topo do Cerro Cruz Loma, a mais de 4.000 metros acima do nível do mar.
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Do mirante, contempla-se uma vista espetacular de Quito e há trilhas para explorar, contudo, é aconselhável verificar se não há problemas com a altitude para desfrutar da experiência sem contratempos.
Ao sul do centro histórico, ergue-se o Monte Panecillo, onde está a icônica estátua da Virgem de Panecillo. Com 40 metros de altura e asas, essa escultura de alumínio simboliza a proteção da cidade. Para garantir a segurança, é recomendável utilizar táxi ao subir e descer, devido às questões de segurança na área circundante.
Construída entre o final do século XIX e o início do século XX, essa basílica neogótica é reconhecida como a maior igreja no estilo neogótico em toda a América.
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Além de sua beleza arquitetônica, a presença de figuras esculpidas em pedra representando animais endêmicos do Equador, como tatus e atobás-de-patas-azuis, em vez das tradicionais gárgulas europeias, é o que mais chama a atenção.
A cerca de 30 km de Quito, encontra-se a Cidade Metade do Mundo, onde está o Monumento Equatorial, uma atração turística popular. Embora a linha amarela no local represente a latitude 0, a verdadeira Linha do Equador encontra-se a pouco mais de 240 metros ao norte, onde está o Museu Solar Intiñán.
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