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Apesar de todas serem chamadas de "diabetes", as causas variam amplamente. Por isso, compreender o tipo específico é essencial para indicar o tratamento adequado. | Reprodução IA
A Federação Internacional de Diabetes (IDF) reconheceu recentemente a diabetes tipo 5 como uma forma distinta da doença, ampliando a compreensão sobre uma condição que afeta milhões de pessoas no mundo.
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Apesar da numeração, a classificação da diabetes é complexa: existem mais de uma dúzia de tipos, cada um com causas, fatores de risco e tratamentos específicos.
Enquanto alguns surgem por predisposição genética ou problemas autoimunes, outros estão ligados a fatores como obesidade, gestação ou até desnutrição na infância, como a nova diabetes tipo 5.
Nesta matéria, a Gazeta vai te explicar todos os tipos de diabetes e sintomas que elas podem apresentar para cada um. Lembrando que o importante é sempre se cuidar e manter uma boa alimentação.
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A diabetes tipo 1 ocorre quando o sistema imunológico ataca por engano as células do pâncreas que produzem insulina. A condição pode surgir em qualquer idade e não está relacionada a dieta ou estilo de vida.
O tratamento exige insulina por toda a vida, aplicada por injeções ou bombas. Em alguns casos, pacientes podem receber transplantes de células produtoras de insulina de doadores ou derivados de células-tronco, embora esses procedimentos ainda não estejam amplamente disponíveis.
A forma mais comum da doença, a diabetes tipo 2, costuma estar associada ao excesso de peso, mas também pode atingir pessoas magras com predisposição genética. Certos grupos étnicos, como sul-asiáticos e afrodescendentes, apresentam risco maior.
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O tratamento inclui medicamentos que aumentam a produção ou a sensibilidade à insulina — como a metformina, usada mundialmente — além de mudanças no estilo de vida. Em alguns casos, dietas de baixa caloria têm revertido a doença.
Esse tipo aparece durante a gravidez, geralmente entre as semanas 24 e 28, devido a alterações hormonais que reduzem a sensibilidade à insulina.
Os fatores de risco incluem obesidade, histórico familiar e idade materna mais avançada. O tratamento pode envolver dieta, exercícios, comprimidos ou insulina.
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Além dos tipos mais conhecidos, existem formas menos comuns de diabetes:
A nova classificação reconhece a diabetes associada à desnutrição na infância. Estima-se que 20 a 25 milhões de pessoas no mundo sejam afetadas, principalmente em países de baixa renda.
O quadro está ligado ao desenvolvimento insuficiente do pâncreas devido à falta de proteínas e nutrientes na gestação ou infância. Nessas situações, o corpo produz pouca insulina não por ataque autoimune, mas por ter menos células capazes de secretá-la.
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Apesar de todas serem chamadas de “diabetes”, as causas variam amplamente. Por isso, compreender o tipo específico é essencial para indicar o tratamento adequado.
O reconhecimento do tipo 5 pela IDF amplia o debate científico e pode contribuir para melhores cuidados de saúde em regiões onde a desnutrição ainda é um desafio.
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