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Entenda o que é a gripe aviária e se ela oferece risco direto às pessoas | Arquivo/Agência Brasil
As exportaões de franco do Brasil para outros países são diretamente afetadas pelos casos de gripe aviária. Mas muita gente se pergunta se os impactos da doença também estão relacionados diretamente aos humanos.
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A seguir, separamos 21 perguntas e respostas comuns sobre a doença, segundo o Ministério da Saúde.
A Influenza Aviária é uma doença viral infecciosa que pode infectar aves e mamíferos, incluindo os seres humanos.
Sim. Os primeiros casos de Influenza Aviária em animais ocorreram ainda nos anos 1960 e desde 1996 os primeiros casos em humanos foram detectados na China.
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Até o momento, foram notificados cerca de 800 casos de infecção pelo vírus H5N1 em diferentes continentes. Trata-se de uma doença rara em seres humanos.
Há alguns subtipos do Vírus Influenza que causam Influenza Aviária. No Brasil, o vírus da Influenza Aviária identificado que está circulando em aves silvestres é o Influenza A, subtipo H5N1.
No Brasil, não há nenhum caso confirmado da doença em humanos. A vigilância epidemiológica segue monitorando as pessoas que tiveram contato com as aves infectadas e os casos suspeitos.
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Gripe é o nome popular dado às infecções causadas pelos vírus influenza. Existem os vírus da influenza sazonal (gripe), que normalmente circulam entre os humanos em determinados períodos do ano e para os quais há a vacina de gripe anual. O vírus da Influenza Aviária não circula entre humanos, sua transmissão é rara e normalmente acomete pessoas expostas a aves.
A gripe é causada pelos vírus Influenza, que podem ser A ou B. O subtipo do vírus Influenza A pode ser o (H1N1)pdm09 ou H3N2.
Já o vírus da Influenza Aviária circulando nas aves é o Influenza A, subtipo H5N1. Portanto, os vírus são diferentes.
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É importante esclarecer que, para a população em geral, o risco de ocorrência da Influenza Aviária nos seres humanos é baixo.
Porém, o risco pode aumentar de acordo com a exposição do ser humano com animais infectados. Por isso, as pessoas não devem tocar nos animais doentes ou mortos.
Devem notificar ao Ministério da Agricultura e Pecuária por meio do SISBRAVET - Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias.
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Até o momento, o risco de transmissão da Influenza Aviária entre humanos é baixa, não configurando a existência de surto, nem de uma pandemia.
A transmissão para o ser humano é rara, mas pode ocorrer por meio de contato direto com aves infectadas ou indiretamente por meio da inalação de secreções ou excreções de aves infectadas.
Por isso, deve-se evitar o contato com aves doentes ou mortas. Não há evidências de transmissão pelo consumo de ovos ou carne.
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A transmissão de um ser humano para o outro é muito rara.
Os sintomas iniciais comuns são febre alta (maior ou igual a 38°C) e tosse seguida de falta de ar falta de ar ou desconforto respiratório. Dor de garganta ou coriza são menos comuns.
Outros sintomas como diarreia, vômito, dor abdominal, sangramento do nariz ou gengivas e dor no peito também foram relatados no curso clínico de alguns pacientes.
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Quando uma pessoa apresenta sinais gripais, ela deve buscar auxílio médico em qualquer unidade de saúde.
Porém, deve-se destacar que apenas pessoas expostas a aves sem usar os equipamentos de proteção individual (EPI) adequadamente, são suspeitas para Influenza Aviária e devem informar essa exposição na consulta médica.
Qualquer pessoa que tenha tido contato com aves doentes ou mortas e apresente sinais e sintomas gripais deve procurar o serviço de saúde mais próximo para atendimento médico.
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Em casos suspeitos, prováveis ou confirmados, é indicada a prescrição do medicamento antiviral, Fosfato de Oseltamivir, o mais rápido possível, preferencialmente nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
Ressalta-se que, atualmente, somente pessoas que tiveram contato com aves infectadas e apresentem sintomas devem iniciar com a medicação.
O indicado é que a pessoa procure um médico para receber a orientação correta quanto ao tratamento.
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Em casos suspeitos, prováveis ou confirmados de Influenza Aviária em humanos, é indicada a prescrição médica do medicamento antiviral, o mais rápido possível, preferencialmente nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
Ressalta-se que, atualmente, somente pessoas que tiveram contato com aves infectadas e apresentem sintomas devem iniciar com a medicação.
No momento, não há disponibilidade de vacina específica para Influenza Aviária A(H5N1) para proteger contra a doença em humanos.
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O Ministério da Saúde permanece reforçando a importância da vacinação anual contra a Influenza sazonal (gripe) para os grupos prioritários, com o objetivo de reduzir as complicações, as hospitalizações e mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus influenza.
É importante esclarecer que, para a população em geral, o risco de ocorrência da Influenza Aviária nos seres humanos é baixo.
Porém, o risco pode aumentar de acordo com a exposição do ser humano com a animais infectados. Por isso, as pessoas não devem tocar nos animais doentes ou mortos, incluindo aves silvestres.
Para as pessoas que trabalham com animais silvestres é recomendada medidas de precaução e utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
É importante evitar de tocar boca, olhos e nariz após contato com animais ou superfícies contaminadas, lavar as mãos com sabão e trocar de roupas após contato com animais infectados.
Profissionais de saúde podem ser considerados pessoas expostas se tiverem contato com casos suspeitos ou confirmados de influenza aviária e para esses profissionais também se recomenda o uso de EPI.
Qualquer pessoa que tenha tido contato com aves doentes ou mortas e apresente sinais e sintomas gripais deve procurar o serviço de saúde mais próximo para atendimento médico.
É recomendado relatar a existência de aves mortas entrando em contato com as autoridades locais de meio ambiente, saúde ou agricultura, ou notificar ao Ministério da Agricultura e Pecuária por meio do SISBRAVET - Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias.
O vírus da Influenza Aviária pode sobreviver em produtos avícolas (como ovos e sangue), contudo não foi documentada infecção humana por via alimentar considerando o consumo de ovos e carne corretamente cozidos, ainda que de aves infectadas.
Mais informações podem ser consultadas no site do Ministério da Agricultura e Pecuária, órgão responsável pela inspeção de produtos de origem animal.
Tanto aves vivas infectadas, doentes ou carcaças de aves mortas podem transmitir o vírus. A principal medida de prevenção é evitar o contato com aves doentes ou mortas e também evitar locais com presença de fezes ou secreções de aves.
A principal medida de prevenção é evitar o contato com aves doentes ou mortas e informar ao Ministério da Agricultura e Pecuária por meio do SISBRAVET - Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias
Sim, a Influenza Aviária pode acometer outros mamíferos, sejam eles silvestres ou domésticos.
O Ministério da Saúde (MS) monitora, juntamente com os estados e municípios, todas as pessoas que são expostas a aves confirmadas ou suspeitas de Influenza Aviária.
Além disso, dispõe de uma rede de diagnóstico integrada para realização de exames, quando necessário. Essas ações estão sendo coordenadas pelo Ministério da Saúde por meio do Centro de Operação de Emergências.
Adicionalmente, o MS compõe o Comando Unificado de enfrentamento da Influenza Aviária, juntamente com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
O MS ainda ofereceu capacitações para as equipes das SES, realizou webinário com a participação de outros órgãos, fez reuniões com outros ministérios e publicou notas técnicas orientadoras.
Para mais informações, acesse a página do MS sobre Influenza Aviária.
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