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Veja quais sinais podem indicar demência | Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Muitas vezes a demência é associada apenas à perda de memória, mas novos estudos indicam que mudanças no comportamento podem ser sinais ainda mais precoces.
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Pesquisadores alertam que, a partir dos 50 anos, algumas alterações no jeito de agir e pensar podem ser indícios de risco, mesmo antes da perda de memória aparecer.
O tema ganhou destaque depois que a pesquisadora Daniella Vellone, da University of Calgary, relatou em artigo científico que sua própria avó apresentou sinais incomuns antes do diagnóstico. Ela se irritava com tarefas simples, via pessoas inexistentes e escondia objetos em lugares improváveis.
A ciência mostra que quando alterações cognitivas e comportamentais afetam a independência da pessoa, pode-se falar em demência. Porém, se não chegam a comprometer a autonomia, mas prejudicam relações e desempenho, o quadro é chamado de comprometimento cognitivo ou comportamental leve.
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Segundo Vellone, em um terço dos casos de Alzheimer, os sintomas comportamentais surgem antes mesmo da perda de memória. Reconhecer esses sinais pode ajudar a buscar tratamento precoce.
Entre as mudanças mais observadas, os especialistas destacam cinco comportamentos que podem servir de alerta para familiares e amigos de pessoas acima de 50 anos.
Antes de considerar esses sinais como alerta de demência, é importante descartar outras possibilidades, como efeitos colaterais de remédios, infecções, estresse, problemas médicos ou mesmo doenças psiquiátricas pré-existentes. Caso haja dúvida, procurar um médico é sempre o passo mais seguro.
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De acordo com dados citados no artigo, a previsão é que um milhão de canadenses vivam com demência até 2030. O cuidado com esses pacientes já exige uma média de 26 horas semanais de familiares e amigos, o que equivale a 235 mil empregos em tempo integral.
Esses números devem triplicar até 2050, o que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Quanto mais cedo os sinais forem reconhecidos, maiores as chances de retardar a evolução da doença.
Ainda não existe cura para a demência, mas avanços em tratamentos estão em andamento. Pesquisas como o estudo online CAN-PROTECT avaliam fatores que influenciam o envelhecimento do cérebro e buscam soluções para reduzir os riscos.
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Identificar as mudanças de comportamento e cognição em pessoas acima dos 50 anos é, segundo os especialistas, um passo essencial para não apenas tratar os sintomas, mas também evitar a progressão da doença.
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