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Imigrantes costruiram casas no estilo tradicional japonês | Imagem: Tomio344456/Wikimedia Commons
Esse pequeno município de apenas cerca de 60 mil habitantes, no sul do estado de São Paulo, surpreende visitantes e turistas por parecer uma cópia exata de uma cidade do interior do Japão.
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A história toda começou com o ciclo do ouro no século 17, mas foi a partir do século 19 que começaram a chegar os imigrantes japoneses, interessados em investir na produção do estado. Logo, o que era apenas um povoado se tornou a “Capital do Vale do Ribeira”.
Já adivinhou? Estamos falando de Registro, o primeiro município de São Paulo a receber os imigrantes nipônicos para a produção própria. A cidade também é conhecida como “capital do chá”, pela grande produção e exportação.
Registro é um epicentro da cultura japonesa no Brasil, abrigando a antiga Kaigai Kogyo Kabushiki Kaisha (KKKK), uma companhia que trouxe mais de 2 mil famílias e construiu o primeiro engenho de beneficiamento de arroz do Brasil, tombado como patrimônio histórico em 1987.
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A cidade mantém um convênio desde 1980 com a cidade japonesa de Nakatsugawa, promovendo intercâmbios e visitas diplomáticas. Na cidade, diversos pontos turísticos mostram como a cultura japonesa e brasileira podem se entrelaçar para construir algo belo.
Entre os principais pontos estão o monumento Guaracuí, esculpido pela famosa artista Tomie Ohtake, o monumento Tooro Nagashi, em honra aos antepassados, e o simbólico Torii.
Na cidade, o Templo Budista e a Associação Cultural Nipo-Brasileira (Bunkyo), possui arquitetura tradicional oriental, e oferece aulas e eventos que mantêm viva a tradição nipônica.
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Outro artista plástico nipo-brasileiro que deixou obras em Registro é Yutaka Toyota. Ele utilizou materiais de antigas fábricas de chá para forjar obras que adornam a cidade, mostrando que a cultura do chá segue viva desde a primeira muda, que chegou em 1933.
Banhada pelo Rio Ribeira, Registro oferece pesqueiros para lazer e contato com a natureza, ideais para pesca, tirolesa e momentos em família. Já o Mercado Municipal, localizado na Praça Beira Rio, é um ponto vibrante onde se encontram artesanatos e culinária tradicional.
A cidade também abriga o Quilombo Peropava, uma comunidade ocupada por descendentes de escravos desde 1850. Nela, 25 famílias vivem em harmonia com a natureza, produzindo o que consomem e vendendo pães e farinha de mandioca artesanais.
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Considere visitar Registo! A cidade fica a apenas 190 quilômetros da Capital Paulista.
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