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Os chuveiros elétricos são peças centrais em muitas residências brasileiras, mas seu uso pode sair caro | Pexels
O mundo está em constante evolução tecnológica, e a parte elétrica acompanha esse avanço, desde lâmpadas LED até tomadas inteligentes.
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No setor de banho, essa evolução nos entregou os chuveiros eletrônicos e, mais recentemente, os modelos com resistores ou resistências blindadas.
Essa novidade promete transformar a forma como você consome eletricidade, impactando diretamente o valor final da sua conta de luz, que muitas vezes nos pega de surpresa no final do mês.
Essa nova resistência é protegida por um tubo, uma capa de proteção que envolve o filamento e a isola do contato direto, ao contrário do resistor comum, cujo filamento fica "todo à mostra".
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Com a economia de energia sendo uma prioridade para todos, surge a grande dúvida: será que um chuveiro com esse resistor blindado realmente consome menos energia do que a tradicional resistência comum?
A resposta veio de um teste prático que comparou a eficiência de ambos.
Afinal, a busca pelo chuveiro mais econômico é crucial, considerando que este aparelho pode representar até "1/4 do valor da sua conta de luz".
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Ou seja, se você paga R$ 100 na conta, o chuveiro elétrico pode custar sozinho R$ 25, tornando vital a escolha do modelo mais eficiente.
Ficar de olho no chuveiro mais econômico "acaba aliviando um pouquinho no bolso" e "ao longo do ano a economia é evidente".
Os chuveiros elétricos são peças centrais em muitas residências brasileiras.
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Pensando nisso, a indústria desenvolveu as resistências blindadas, que prometem mais durabilidade e melhor desempenho.
Para descobrir se essa promessa se traduz em economia real, foi realizado um teste comparativo focando nas resistências mais populares do mercado.
Elas entregam uma potência de até 5.500 watts em 127 volts, a potência mais comum usada na maioria das exigências brasileiras.
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O teste se concentrou em duas resistências que, apesar de terem estruturas diferentes, tinham as mesmas características elétricas, conforme garantem seus fabricantes.
O objetivo era medir o consumo exato e a capacidade de aquecimento de cada uma.
A resistência blindada, visivelmente maior, tem seu filamento protegido, enquanto o resistor comum expõe o filamento por completo.
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Para o experimento, os resistores foram ligados na sua tensão de origem.
Os especialistas usaram um vatímetro para aferir a potência e a corrente consumida, além de uma câmera térmica para verificar o aumento de temperatura.
Ambos os resistores foram imersos em um reservatório com água, cuja temperatura inicial estava em 24 graus.
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A ideia foi deixar as duas resistências funcionando por um minuto, para que a eficiência pudesse ser medida com precisão.
Ao iniciar o teste com o resistor tradicional, a equipe observou o seguinte consumo: corrente de pouco mais de 38 amperes e potência acima de 4.100 watts.
Após um minuto, a temperatura da água no recipiente do resistor comum atingiu quase 59 graus.
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O teste foi repetido com o resistor blindado, e o resultado mostrou uma redução surpreendente no consumo de energia elétrica.
Ao ligar o dispositivo blindado, a corrente registrada foi de pouco mais de 33 amperes — 5 a menos que o modelo comum. A potência ficou em cerca de 3.700 watts, uma diferença de quase 400 watts.
Apesar de consumir menos energia, o resistor blindado aqueceu a água até 63 graus, 4 a mais que o convencional.
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Mesmo dissipando uma potência menor, o desempenho foi superior, comprovando maior eficiência e economia.
O resultado mostrou que a economia foi significativa — quase 10% — sem perda na temperatura. O modelo blindado ainda aqueceu mais e de forma mais rápida.
Embora custe mais, o investimento se paga com o tempo e ainda garante um banho mais silencioso, já que o resistor blindado não faz o ruído comum nas resistências tradicionais.
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Assim, a inovação entrega conforto, durabilidade e uma conta de luz mais leve para o consumidor.
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