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Especialistas apontam alimentos que ajudam na memória | Foto: Reprodução/Freepik
O que você tem colocado no seu prato pode ser tão importante para o seu cérebro quanto para o seu corpo. A ciência, inclusive, já provou que a nutrição e a saúde cognitiva estão profundamente ligadas. O jornal espanhol ABC convidou profissionais da área da saúde para debater sobre o assunto.
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A relação entre os dois é tão forte que bons hábitos alimentares podem ajudar a prevenir o declínio cognitivo, principalmente se as mudanças forem feitas cedo. O geriatra Dr. Manuel Antón explica que a nutrição, assim como exercícios físicos e treinamento cognitivo, são eficazes para retardar esse processo.
"Foi demonstrado que dietas como a dieta mediterrânea, rica em vegetais e azeite de oliva, proporcionam benefícios cognitivos quantificáveis", afirma o especialista.
Tradicionalmente, sempre associamos bons hábitos de vida a um envelhecimento saudável. Mas, atualmente, os profissionais de saúde estão focados em um novo conceito: o de "fragilidade e vulnerabilidade".
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Diferente da idade, que é irreversível, a fragilidade é um processo dinâmico e reversível. Isso significa que podemos tomar atitudes para mudar essa situação e, nessas atitudes, a alimentação é fundamental.
Uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes, é essencial para o cérebro. A nutricionista Eva M. Bautista explica que "alimentos ricos em antioxidantes, ácidos graxos essenciais e vitaminas específicas melhoram a circulação cerebral e protegem as células nervosas do envelhecimento precoce".
Ela ainda destaca que "existem alimentos que, graças às suas propriedades nutricionais, podem ajudar a fortalecer a memória e a concentração e reduzir o risco de declínio cognitivo no futuro". Segundo especialistas, esses são os alimentos que não podem faltar na sua rotina:
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Mirtilos, morangos, laranjas, brócolis e espinafre, por exemplo, são cheios de antioxidantes e vitamina C, que ajudam a proteger as células cerebrais. Eles também melhoram o fluxo sanguíneo para o cérebro. Tente incluir esses alimentos no seu dia a dia, de preferência frescos, em saladas ou como acompanhamento.
Alimentos como salmão, cavala e atum são ricos em ômega-3. Esse nutriente é super importante para o funcionamento do cérebro, ajuda a melhorar a memória e a concentração, e ainda reduz o risco de doenças neurodegenerativas. A recomendação é consumir esses peixes pelo menos duas ou três vezes por semana.
As nozes, amêndoas e avelãs contêm gorduras saudáveis, antioxidantes e vitamina E. Esses componentes protegem as células cerebrais e promovem uma melhora na função cognitiva. Uma ótima ideia é usá-las como lanche ou adicionar no iogurte e saladas.
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O chocolate amargo, com alto teor de cacau, é rico em flavonoides, que estimulam as funções cognitivas e melhoram a circulação cerebral. Optar por cerca de 30 gramas de chocolate amargo com 85% de cacau ou adicionar cacau em pó 100% puro ao leite é uma boa maneira de aproveitar seus benefícios.
Lentilhas, grão-de-bico e feijão são excelentes fontes de ácido fólico, fibras e proteínas. Eles são essenciais para a regeneração das células cerebrais e ajudam a manter a função cognitiva. Por isso, vale a pena incluí-los em sopas, saladas e ensopados.
Por ser rico em antioxidantes e gorduras saudáveis, o azeite de oliva melhora a circulação sanguínea no cérebro e reduz o risco de inflamação. Usá-lo para temperar saladas ou em assados é uma forma simples de aproveitar todas as suas propriedades.
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Antes de fazer qualquer mudança drástica na sua dieta, é sempre importante conversar com um especialista. A diretora de Governança Clínica da Sanitas Mayores, Miryam Piqueras, explica que a orientação de um profissional é ainda mais importante para idosos ou pessoas com problemas de saúde.
A consulta "permitirá uma orientação personalizada e evitará problemas como perda de memória de curto prazo, dificuldade para lembrar nomes ou datas, ou problemas de atenção e foco em tarefas cotidianas".
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