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Alter do Chão: por que agora é a melhor época para visitar esse paraíso e gastar pouco

É no início do verão amazônico que os rios ganham volume e as praias submergem, revelando outras facetas naturais

Julia Teixeira

23/07/2025 às 06:14

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Paraíso na Amazônia que pode ser visitado no verão mas é surpreendente no inverno

Paraíso na Amazônia que pode ser visitado no verão mas é surpreendente no inverno | Foto: Reprodução/Wikimedias Commons

Alter do Chão é o nome dado a um dos distritos administrativos do município de Santarém, localizado à direita do rio Tapajós, no estado do Pará.

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A melhor época para visitar Alter do Chão é no verão, pois é nesse período do ano que as praias aparecem. Isso se dá porque o rio Tapajós muda drasticamente nas duas estações do ano. No período da seca, a água recua, dando espaço para que faixas de areia apareçam e formem as muitas e belas praias e pontas de areia que dão fama e atraem milhares de turistas para o local.
A melhor época para visitar Alter do Chão é no verão, pois é nesse período do ano que as praias aparecem. Isso se dá porque o rio Tapajós muda drasticamente nas duas estações do ano. No período da seca, a água recua, dando espaço para que faixas de areia apareçam e formem as muitas e belas praias e pontas de areia que dão fama e atraem milhares de turistas para o local.
As vantagens de ir no inverno são muitas. Para início de conversa, o início é mais ameno, mas não se engane: o tempo ainda é quente, a diferença é que o sol não castiga tanto. As chuvas aparecem, mas são pancadas rápidas que se intercalam com momentos ensolarados. É na época de cheia que o fluxo de turistas diminui, o que faz com que os passeios e as hospedagens fiquem mais baratos.
As vantagens de ir no inverno são muitas. Para início de conversa, o início é mais ameno, mas não se engane: o tempo ainda é quente, a diferença é que o sol não castiga tanto. As chuvas aparecem, mas são pancadas rápidas que se intercalam com momentos ensolarados. É na época de cheia que o fluxo de turistas diminui, o que faz com que os passeios e as hospedagens fiquem mais baratos.
Quem visita o distrito na cheia tem o prazer de curtir passeios exclusivos da época. Um exemplo é a visita à Floresta Encantada. Com o solo lodoso, a floresta não é acessada no verão, mas pode ser navegada no inverno, quando fica alagada. O trajeto é feito de canoa, passando por entre as árvores. É possível colher os frutos das árvores. O passeio pode durar 30 minutos ou uma hora se você optar por um banho de rio. Na volta do passeio, vale a pena comer no Espaço Caranazal e dar mais um mergulho no rio Tapajós.

Fotos: Reprodução/Wikimedia Commons
Quem visita o distrito na cheia tem o prazer de curtir passeios exclusivos da época. Um exemplo é a visita à Floresta Encantada. Com o solo lodoso, a floresta não é acessada no verão, mas pode ser navegada no inverno, quando fica alagada. O trajeto é feito de canoa, passando por entre as árvores. É possível colher os frutos das árvores. O passeio pode durar 30 minutos ou uma hora se você optar por um banho de rio. Na volta do passeio, vale a pena comer no Espaço Caranazal e dar mais um mergulho no rio Tapajós. Fotos: Reprodução/Wikimedia Commons

Se você perguntar a um borari – nome dado a quem nasce em Alter do Chão, referenciando o povo indígena que habita a região – qual a época do ano de que ele mais gosta, ele vai responder que é o inverno. Algo oposto ao que quem está de fora responderia.

Com uma rápida pesquisa ou conversa com quem já esteve lá, entendemos que a melhor época para visitar Alter do Chão é no verão, pois é nesse período do ano que as praias aparecem.

Isso se dá porque o rio Tapajós muda drasticamente nas duas estações do ano. No período da seca, a água recua, dando espaço para que faixas de areia apareçam e formem as muitas e belas praias e pontas de areia que dão fama e atraem milhares de turistas para o local.

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A melhor época para se visitar Alter do Chão

Já no inverno, as chuvas que atingem a bacia do Tapajós aumentam e dão volume ao rio – a diferença entre a seca e a cheia chega a ser de sete metros de volume de água. Com o rio cheio, quase todas as praias ficam submersas, transformando a paisagem de Alter do Chão.

Apesar disso, as vantagens de ir no inverno são muitas. Para início de conversa, o início é mais ameno, mas não se engane: o tempo ainda é quente, a diferença é que o sol não castiga tanto. As chuvas aparecem, mas são pancadas rápidas que se intercalam com momentos ensolarados.

É na época de cheia que o fluxo de turistas diminui, o que faz com que os passeios e as hospedagens fiquem mais baratos.

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Para quem não abre mão de curtir uma boa praia, há uma faixa de areia permanente na Ilha do Amor, que fica logo em frente à orla de Alter do Chão. Na seca, a faixa de areia fica mais extensa, o que chama a atenção de turistas que se espalham na maior parte dos bares.

Mas mesmo no período da cheia ainda é possível curtir uma pontinha de areia nos bares que permanecem secos.

Quem visita o distrito na cheia tem o prazer de curtir passeios exclusivos da época. Um exemplo é a visita à Floresta Encantada. Com o solo lodoso, a floresta não é acessada no verão, mas pode ser navegada no inverno, quando fica alagada.

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O trajeto é feito de canoa, passando por entre as árvores. É possível colher os frutos das árvores. O passeio pode durar 30 minutos ou uma hora se você optar por um banho de rio. Na volta do passeio, vale a pena comer no Espaço Caranazal e dar mais um mergulho no rio Tapajós.

Jari: paraíso escondido

Alter do Chão fica a 36 km de Santarém. Entre os dois lugares, na imensidão dos rios, guarda um espaço pequenininho (para padrões amazonenses) mas cheio de vida: o canal do Jari, formado pelas águas dos rios Tapajós, Arapiuns e Amazonas.

O Jari trata-se de uma região diferente das outras áreas do Alter, especificamente pela presença do Amazonas, gigante barrento, que carrega sedimentos e nutrientes que agregam grande biodiversidade.

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Por ser região de várzea, o Jari segue o mesmo raciocínio de mudanças drásticas nos períodos de cheia e seca. O acesso é possível nas duas épocas do ano, mas assim como nas demais regiões, a cheia permite a navegação até os destinos finais.

Para se ter uma noção, na seca, as lanchas chegam até determinado ponto. Depois, é necessário pegar uma embarcação menor, própria para a circulação em águas rasas.

Por fim, ainda é necessária uma caminhada em solo lodoso para visitar algumas atrações. A cheia também traz a vantagem de deixar os visitantes mais próximos da fauna e da flora local.

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