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Montanhas-russas, toboáguas, resorts e personagens entram no roteiro de quem busca diversão em família e quer trocar o passaporte por destinos nacionais | Public Domain Pictures
Viajar para viver um dia de fantasia com as crianças não precisa, necessariamente, envolver passaporte carimbado e dólar alto.
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Espalhados pelo Brasil, parques temáticos, aquáticos e grandes complexos de lazer vêm se consolidando como verdadeiras “Disneylândias brasileiras”, com atrações para diferentes idades e bolsos.
Cada vez mais famílias trocam o sonho distante de Orlando por experiências completas dentro do país, que incluem montanhas-russas, shows, brinquedos radicais, áreas infantis e resorts integrados.
A dúvida que fica é outra bem mais prática: qual parque combina com o perfil da minha família e quanto essa brincadeira vai custar?
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Para muitas famílias, uma viagem internacional para parques nos Estados Unidos ficou fora de alcance depois da alta do dólar e do aumento no preço das passagens aéreas. Ao mesmo tempo, pais e mães seguem em busca de experiências marcantes para os filhos, especialmente nas férias escolares.
Nesse cenário, parques brasileiros ganham protagonismo ao oferecer dias inteiros de diversão com um nível de estrutura que, há alguns anos, era impensável por aqui.
A proposta é entregar um pouco daquela sensação de imersão em outro mundo, mas com idioma conhecido, voos mais curtos e custos, em tese, mais fáceis de planejar.
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Esta reportagem considera tanto os grandes ícones nacionais quanto parques médios e menores, com foco especial nas opções que podem ser encaixadas em viagens de fim de semana a partir de São Paulo e de outras capitais.
A ideia é reunir destinos que realmente ofereçam sensação de “parque de fantasia”, e não apenas alguns brinquedos espalhados.
Entre os critérios analisados estão o tipo de atração predominante (temática, aquática ou mista), a estrutura disponível para famílias com crianças pequenas, a presença de shows e áreas tematizadas, a faixa etária recomendada e uma estimativa de custos, incluindo ingressos, alimentação e hospedagem.
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Localizado no litoral de Santa Catarina, o Beto Carrero World é frequentemente lembrado como o parque brasileiro que mais se aproxima da experiência de destinos internacionais.
São áreas temáticas, montanhas-russas de diferentes intensidades, shows diários e desfiles com personagens que ajudam a criar clima de imersão para crianças e adultos.
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Apesar da fama de parque “radical”, o complexo conta com setores voltados aos pequenos, com brinquedos mais leves e espaços de descanso. Para famílias, um ponto importante é planejar a visita para pelo menos dois dias, já que a quantidade de atrações torna difícil aproveitar tudo em apenas uma jornada.
No Ceará, o Beach Park mistura parque aquático e cenário de praia em um único complexo. A combinação de toboáguas famosos, brinquedos mais tranquilos, áreas infantis e a faixa de areia logo à frente faz do destino uma opção para famílias em que cada membro tem um ritmo diferente.
Quem viaja com crianças pequenas costuma aproveitar mais as áreas rasas e lúdicas, enquanto adolescentes e adultos encaram as atrações mais altas e radicais.
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Uma decisão que pesa no orçamento é escolher entre se hospedar nos resorts do próprio complexo ou em hotéis da região, o que muda bastante o valor final da viagem.
Em Goiás, o Hot Park, integrado ao complexo Rio Quente, aposta nas águas naturalmente quentes como principal diferencial. A temperatura agradável das piscinas ao ar livre atrai famílias com crianças pequenas, idosos e quem prioriza conforto em vez de adrenalina extrema.
O parque combina áreas de relaxamento com brinquedos aquáticos e estruturas voltadas ao público infantil. Para muitas famílias, a experiência vai além do dia de parque: envolve ficar hospedado no complexo por alguns dias, aproveitando a programação interna, atividades monitoradas e refeições dentro da estrutura do resort.
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Para quem mora em São Paulo e na região Sudeste, há um segundo grupo de destinos que se destacam pela facilidade de acesso.
São parques aquáticos de grande porte, complexos de lazer com hotéis fazenda e parques temáticos médios que funcionam bem em viagens de fim de semana ou mesmo em esquema bate e volta.
Nesses casos, o grande diferencial costuma ser o custo-benefício. Mesmo com estrutura menor que a dos gigantes nacionais, muitos desses parques oferecem brinquedos suficientes para um ou dois dias de diversão, com filas mais curtas, ingressos mais baratos e gastos controlados com deslocamento.
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A escolha do destino ideal passa por entender o perfil da família. Crianças pequenas geralmente aproveitam melhor parques aquáticos com áreas rasas, estruturas lúdicas e espaços de descanso. Já pré-adolescentes e adolescentes tendem a buscar atrações mais radicais, como grandes toboáguas e montanhas-russas.
Outro filtro importante é o tempo disponível. Complexos maiores e integrados a resorts fazem mais sentido para quem dispõe de três a cinco dias para viajar.
Parques médios e menores, por sua vez, encaixam melhor em feriados curtos ou fins de semana, quando o objetivo é sair da rotina sem organizar uma operação de guerra.
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Os valores de ingressos e hospedagens mudam ao longo do ano, mas alguns pontos se mantêm: alta temporada, como férias de janeiro e julho, costuma concentrar os preços mais altos e as maiores filas. Já períodos de baixa podem oferecer promoções tanto nos parques quanto nas redes hoteleiras do entorno.
Além do ingresso, pesa bastante no orçamento o conjunto de gastos extras: alimentação dentro dos parques, estacionamento, aluguel de armários, fotos oficiais e compras em lojas temáticas. Colocar tudo isso na ponta do lápis antes de fechar a viagem ajuda a evitar surpresas e frustrações na volta.
Organizar a viagem com antecedência é o primeiro passo para conseguir preços melhores e encaixar o passeio no orçamento familiar. Comprar ingressos promocionais, pesquisar hospedagem fora dos complexos principais e aproveitar programas de milhagem ou parcelamento podem facilitar o planejamento.
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Também vale atenção à logística dentro do parque: usar mapas e aplicativos oficiais, definir previamente quais atrações são prioridade e respeitar pausas para descanso faz diferença, especialmente quando há crianças pequenas no grupo.
Protetor solar, boné, água e um kit básico de primeiros socorros ajudam a evitar que pequenos imprevistos estraguem o dia.
Mais do que comparar preços, escolher uma “Disneylândia brasileira” envolve alinhar expectativas. Esses parques oferecem experiências intensas de lazer e diversão, mas não são cópias fiéis dos grandes complexos internacionais. Entender isso de saída ajuda a valorizar o que cada destino nacional tem de melhor.
No fim das contas, o que costuma ficar na memória das crianças não é apenas o tamanho do parque ou a quantidade de brinquedos, mas o tempo vivido em família.
Planejar bem, escolher um destino adequado à idade dos pequenos e respeitar o ritmo de todos é o que transforma um dia de parque em lembrança que atravessa gerações.
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