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Rico em propriedades anti-inflamatórias, o barbatimão se destaca na medicina popular | Freepik
O barbatimão, típico do cerrado brasileiro, vem conquistando espaço entre quem aposta em alternativas naturais para cuidar da saúde. Usada há séculos por comunidades tradicionais, a planta agora desperta interesse crescente de pesquisadores e profissionais da área médica.
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Mais do que um nome popular, o Stryphnodendron adstringens reúne compostos com ação anti-inflamatória, cicatrizante e antibacteriana. Esses efeitos explicam seu uso no tratamento de feridas, inflamações e até dores de garganta, sempre com orientação médica.
Embora natural, o barbatimão é potente e requer cuidado. Especialistas alertam que o uso inadequado pode causar irritações ou reações adversas, especialmente em casos de consumo excessivo do chá ou aplicações sem acompanhamento profissional.
A casca do barbatimão é a parte mais aproveitada, já que concentra alcaloides, flavonoides e taninos responsáveis pelos efeitos terapêuticos. Segundo o portal especializado Tua Saúde, com ela, é possível preparar chás, pomadas e banhos de assento, indicados para diferentes tratamentos.
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O chá costuma ser usado para aliviar inflamações, reduzir inchaços e acelerar a cicatrização da pele. Pesquisas também investigam se seus compostos antioxidantes podem contribuir para a saúde do fígado, ainda que os resultados sejam preliminares
Já o banho de assento é tradicionalmente indicado para aliviar corrimentos e infecções vaginais leves. Por sua ação antisséptica e cicatrizante, o barbatimão ajuda na recuperação e no conforto íntimo, mas não substitui o tratamento médico adequado.
Pesquisas destacadas pelo Tua Saúde indicam que o barbatimão pode reduzir inflamações internas e externas, favorecendo o equilíbrio do organismo. O uso regular, em doses seguras, melhora a cicatrização e o controle de infecções, de acordo com fitoterapeutas consultados.
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A planta também apresenta efeito diurético, ajudando na eliminação de líquidos e no funcionamento dos rins. O resultado é a diminuição de inchaços e o alívio de sintomas ligados à pressão alta ou desconfortos corporais.
Estudos laboratoriais apontam ainda um possível efeito antiviral do barbatimão contra o HPV, mas pesquisadores reforçam que os resultados em humanos ainda são inconclusivos. Até que novos testes confirmem a eficácia, o uso deve ser apenas complementar.
O chá é a forma mais comum de consumo. Prepara-se fervendo uma colher de casca em um litro de água por cerca de dez minutos. O líquido pode ser ingerido em pequenas doses diárias ou aplicado em compressas sobre feridas e irritações de pele.
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O banho de assento segue preparo semelhante, com o líquido morno usado na higiene íntima. A pomada artesanal, feita com pó de barbatimão e óleo de coco, costuma ser aplicada em cortes ou inflamações superficiais para aliviar dor e acelerar a recuperação.
O sabonete de barbatimão, vendido em farmácias, é outro uso frequente. Ele auxilia na limpeza íntima e na prevenção de infecções leves, mas deve ser utilizado apenas como complemento do tratamento indicado por um profissional de saúde.
Por ser uma planta de ação intensa, o barbatimão exige cuidado no uso. Em excesso, pode irritar o estômago e causar efeitos tóxicos. O consumo é contraindicado para gestantes, lactantes e pessoas com úlceras ou doenças gástricas.
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Profissionais de saúde alertam que o barbatimão não substitui medicamentos prescritos. O ideal é utilizá-lo como apoio, dentro de um tratamento supervisionado, respeitando a dosagem e o tempo de uso indicados.
Entre tradição e ciência, o barbatimão continua a reunir respeito popular e curiosidade médica. Um exemplo de como o conhecimento ancestral pode inspirar novas pesquisas — desde que usado com cautela e informação.
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