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Câncer de intestino: 5 sintomas de alerta que você nunca deve ignorar

Diagnóstico precoce aumenta chances de cura; oncologista lista sinais que merecem investigação médica

Lohe Duarte

28/06/2025 às 06:35

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Intestino não é lixeira, cuidado com o que você consome

Intestino não é lixeira, cuidado com o que você consome | Imagem gerada por IA

Considerado um dos tipos de tumor mais comuns, o câncer de intestino fica atrás apenas do câncer de pele, dos tumores de mama e de próstata na população brasileira. A incidência dessa doença tem crescido nos últimos anos. 

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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número de diagnósticos é de cerca de 40 mil por ano no Brasil. Acredita-se que cerca de 90% dos casos de câncer de intestino estão ligados a hábitos ruins, como sedentarismo, tabagismo e obesidade. 

De olho nos sintomas

O oncologista Nilson Correia, da Oncoclínicas Brasília, reforça a importância dos exames de rastreamento, como a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia a partir dos 45 anos de idade.

“Quando os sintomas começam a surgir, em geral são inespecíficos. Quando o tumor produz vários sintomas associados, muitas vezes já está em uma fase mais avançada”, afirma o especialista, em entrevista ao jornal Metrópole.

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  • Alteração do hábito intestinal: É caracterizada pela mudança repentina no funcionamento do intestino, como diarreia ou constipação. De acordo com Nilson, tende a se manifestar em 74% dos pacientes;
  • Sangue nas fezes: Muitas vezes está associado às mudanças de hábito intestinal. É o segundo sintoma mais comum, afetando cerca de 51% dos pacientes;
  • Dor ou desconforto abdominal: Esse sintoma confunde as pessoas, que não costumam associar o sinal à possibilidade de um câncer por ser muito comum, mas, caso a dor seja recorrente, é necessário investigá-la;
  • Fraqueza e anemia: É possível que a doença leve o paciente a sentir  fraqueza e desenvolver anemia, caso o tumor apresente sangramento crônico;
  • Perda de peso sem causa aparente: Se não estiver realizando dietas ou fazendo uso de medicações destinadas a esse fim, e perceber mudanças significativas no peso, a situação deve ser investigada.

Previna-se

A necessidade da prevenção se torna mais evidente devido ao aumento do número de casos. Praticar exercícios físicos regularmente é uma ótima forma de se prevenir. 

Além disso, é fundamental não fumar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e reduzir a ingestão de alimentos defumados, enlatados ou embutidos.

Diminuir o consumo de alimentos com corantes e conservantes, manter uma dieta rica em fibras e com pouca gordura de origem animal, também são práticas importantes na prevenção.

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O especialista lembra que a colonoscopia — indicada para todos os indivíduos a partir dos 45 anos—ajuda a encontrar pólipos no intestino e assim fazer a remoção. Para pessoas com histórico familiar da doença, é recomendado iniciar o rastreamento precoce.

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