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Veja os sinais que podem indicar câncer de pâncreas e como é feito o tratamento. | Reprodução/Facebook
Silencioso e agressivo, o câncer de pâncreas, que acometeu o apresentador Edu Guedes, tem alta taxa de mortalidade e, na maioria das vezes, só é descoberto em estágios avançados. Isso acontece porque os sintomas iniciais são inespecíficos ou quase imperceptíveis.
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Apesar de raro, esse tipo de tumor exige atenção redobrada aos sinais do corpo. Saiba como identificar os sintomas, entender os fatores de risco e conhecer as formas de tratamento disponíveis.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil teve quase 11 mil novos casos da doença em 2022. Já as mortes causadas por esse tipo de tumor passaram de 11 mil em 2021. A maioria dos diagnósticos ocorre quando o câncer já está em estágio avançado.
Entre os fatores de risco não hereditários mais comuns estão o tabagismo, o excesso de gordura corporal, o diabetes e a pancreatite crônica. Eles se relacionam com hábitos e estilo de vida, o que significa que podem ser evitados.
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Já entre os fatores hereditários estão síndromes genéticas como a de Peutz-Jeghers e mutações nos genes BRCA1, BRCA2 e PALB2. Cerca de 10% a 15% dos casos têm origem genética.
Algumas profissões também aumentam a exposição a substâncias ligadas ao desenvolvimento do tumor, como solventes e agrotóxicos. Agricultores e trabalhadores da indústria de petróleo estão entre os mais expostos.
Nos estágios iniciais, a doença não costuma dar sinais claros. Quando surgem, os sintomas mais comuns incluem perda de peso, cansaço, dor nas costas e dor abdominal persistente. Icterícia (pele amarelada) e urina escura também podem surgir.
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Outros sintomas possíveis são fraqueza, náuseas e falta de apetite. Como são sinais que podem estar relacionados a outras doenças, o diagnóstico muitas vezes é atrasado.
Não existe ainda uma forma de rastreamento recomendada para toda a população. Ou seja, exames preventivos só são indicados em casos específicos, como para quem tem histórico familiar ou síndromes genéticas associadas.
Mesmo assim, é essencial procurar um médico ao notar sintomas persistentes. Quanto mais cedo o tumor for descoberto, maiores as chances de um tratamento eficaz.
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O diagnóstico do câncer de pâncreas envolve exames de imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. O exame de sangue que mede o marcador tumoral CA 19.9 também pode ajudar.
Para confirmar a doença, é necessário fazer uma biópsia. O material é analisado em laboratório e permite saber o tipo exato do tumor e seu estágio de desenvolvimento.
A cirurgia é a única forma de tratamento que pode oferecer cura, mas só é possível em uma minoria dos casos. Isso porque a maior parte dos pacientes só descobre a doença quando ela já está em fase avançada.
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Nos casos em que a cirurgia não é possível, os médicos podem indicar quimioterapia e radioterapia. Essas terapias ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Além dos medicamentos, o cuidado com o paciente inclui suporte para tratar dor, depressão e outros sintomas que afetam o dia a dia. A equipe médica avalia caso a caso para decidir o melhor caminho a seguir.
Segundo especialistas, o estado geral do paciente no momento do diagnóstico tem grande peso na definição do tratamento mais adequado.
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Depois de uma cirurgia curativa, o paciente precisa fazer acompanhamento médico regular. Exames laboratoriais e tomografias são feitos a cada seis meses para monitorar o organismo e verificar se há sinais de recidiva da doença.
Manter hábitos saudáveis após o tratamento é essencial para prevenir complicações. Abandonar o cigarro, controlar o peso e cuidar do diabetes são medidas recomendadas para todos.
A melhor forma de prevenção é ter uma vida equilibrada. Evitar o fumo, manter o peso sob controle e reduzir a exposição a substâncias químicas são atitudes que ajudam a proteger o organismo.
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Como o diabetes pode ser tanto causa quanto consequência do câncer de pâncreas, é importante fazer exames regulares, especialmente em adultos que desenvolvem a doença de forma repentina.
O câncer de pâncreas é uma doença séria e, muitas vezes, silenciosa. Ficar atento aos sintomas e buscar ajuda médica ao menor sinal de alteração é o primeiro passo para aumentar as chances de tratamento eficaz.
Mesmo que a doença seja rara, a conscientização pode fazer diferença. Um diagnóstico precoce pode significar mais tempo e melhor qualidade de vida.
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