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Colocar sal na comida pode aumentar em até 40% o risco de depressão e ansiedade

Estudo chinês mostra como o perigo do sal vai além da hipertensão

Gabriela Barbosa

24/09/2025 às 11:35

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Pesquisa mostra como o sal interfere no humor e pode afetar a saúde do cérebro

Pesquisa mostra como o sal interfere no humor e pode afetar a saúde do cérebro | Freepik

Consumir sal de cozinha pode ir muito além do risco de pressão alta. Um estudo recente indica que o hábito de adicionar o ingrediente aos alimentos aumenta em até 40% as chances de desenvolver depressão e ansiedade.

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Pesquisas apontam que adicionar sal com frequência aos alimentos pode aumentar em até 40% o risco de depressão, ansiedade e até câncer de estômago
Pesquisas apontam que adicionar sal com frequência aos alimentos pode aumentar em até 40% o risco de depressão, ansiedade e até câncer de estômago
Especialistas sugerem substituir o sal por alternativas como alho, limão, pimenta-do-reino e vinagre para preservar a saúde física e mental (Fotos: Freepik)
Especialistas sugerem substituir o sal por alternativas como alho, limão, pimenta-do-reino e vinagre para preservar a saúde física e mental (Fotos: Freepik)

Pesquisadores da Universidade Médica de Xinjiang, na China, acompanharam mais de 400 mil pessoas por 12 anos. O resultado acendeu um alerta sobre como algo tão comum no dia a dia pode interferir diretamente na saúde mental.

O estudo, publicado no Journal of Affective Disorders, reforça a necessidade de repensar o consumo de sal. Afinal, sua relação com os chamados “hormônios do humor” traz pistas de como ele pode afetar o cérebro.

Sal pode alterar o humor e favorecer doenças

Segundo os cientistas, o sal pode atrapalhar a produção de serotonina e dopamina, substâncias que regulam emoções. Esse desequilíbrio químico no cérebro abre espaço para quadros de ansiedade e depressão.

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A pesquisa mostrou ainda que pessoas que adicionavam sal ocasionalmente tiveram apenas 5% a 8% mais risco de desenvolver problemas emocionais, um índice muito menor que o dos consumidores frequentes.

Os autores destacam que este foi “o primeiro estudo a relatar efeitos aditivos positivos significativos no risco de depressão e ansiedade decorrentes da adição de sal aos alimentos”.

Sal e câncer: outro alerta importante

Antes mesmo dessa descoberta, cientistas já haviam associado o excesso de sal a outros riscos graves. Um estudo conduzido na Áustria indicou que adicionar sal frequentemente à comida aumenta em até 40% o risco de câncer de estômago.

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Essa pesquisa foi feita com mais de 470 mil adultos ao longo de 11 anos. O dado reforça que o hábito de deixar o saleiro sempre à mesa não é apenas inofensivo, mas pode ser um inimigo silencioso.

Alternativas saudáveis para reduzir o consumo

Apesar dos alertas, a boa notícia é que existem formas práticas de cortar o sal sem perder o sabor dos pratos. O alho, por exemplo, é uma alternativa natural e fácil de usar nas receitas caseiras.

Outro aliado é o suco de limão, que pode temperar carnes, saladas e até sobremesas, além de ser refrescante. A pimenta-do-reino também se destaca por dar intensidade aos pratos, dispensando o sal extra.

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O vinagre fecha a lista de substitutos acessíveis e capazes de garantir sabor e acidez equilibrada às refeições. Pequenas trocas como essas podem proteger o cérebro e o corpo a longo prazo.

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