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Comer pão pode ser prejudicial para quem tem algumas comorbidades | Freepik
O consumo de pão no café da manhã é uma prática comum em muitas culturas, especialmente em países como o Brasil, onde a maioria da população inclui esse alimento em sua primeira refeição do dia.
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No entanto, o endocrinologista espanhol Francisco Rosero alerta que essa escolha pode ser prejudicial, especialmente para indivíduos com problemas metabólicos como resistência à insulina, obesidade, diabetes ou fígado gorduroso.
Segundo Rosero, iniciar o dia com pão, seja branco ou de massa madre, pode interromper o processo natural de queima de gordura do corpo, levando ao armazenamento de energia em forma de tecido adiposo.
Durante o jejum noturno, os níveis de insulina estão baixos, permitindo que o corpo utilize reservas de gordura como fonte de energia.
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Ao consumir pão no café da manhã, ocorre um aumento rápido da glicose no sangue, provocando uma resposta insulínica elevada que interrompe esse processo de queima de gordura. Além disso, o pão branco é rapidamente metabolizado em glicose, e se essa não for utilizada imediatamente, transforma-se em triglicerídeos que se acumulam no fígado.
Mesmo o pão de massa madre, embora tenha algumas vantagens devido ao seu processo de fermentação, não oferece benefícios suficientes para compensar o impacto negativo na glicose e insulina quando consumido no momento inadequado.
O pão, especialmente o branco, possui um alto índice glicêmico, o que significa que é rapidamente convertido em glicose no sangue.
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Esse aumento súbito de glicose provoca uma liberação significativa de insulina, hormônio responsável por regular os níveis de açúcar no sangue.
Para pessoas com problemas metabólicos, essa resposta insulínica exacerbada pode dificultar o controle do peso e contribuir para o desenvolvimento de doenças mais graves.
Além disso, o consumo frequente de pão no café da manhã pode levar ao acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.
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Mesmo alternativas como o pão de massa madre, embora tenham um processo de fermentação diferente, ainda apresentam um impacto significativo na glicose e insulina, tornando-se uma opção menos recomendada para quem busca manter a saúde metabólica.
Diante dos riscos associados ao consumo de pão no café da manhã, especialistas recomendam opções mais saudáveis que proporcionem energia sustentada e menor impacto glicêmico.
Alimentos ricos em proteínas, gorduras saudáveis e fibras são ideais para iniciar o dia. Exemplos incluem ovos, abacates, frutas oleaginosas, iogurte natural, flocos de aveia integral e pães elaborados com grãos e sementes.
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Essas alternativas não apenas fornecem os nutrientes necessários para o corpo, mas também ajudam a manter os níveis de glicose estáveis, evitando picos de insulina e promovendo uma sensação prolongada de saciedade.
Adotar essas opções pode contribuir significativamente para a melhoria da saúde metabólica e o controle do peso.
Algumas pessoas acreditam que congelar o pão antes de consumi-lo pode reduzir seu impacto glicêmico devido à formação de amido resistente durante o processo de congelamento.
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No entanto, Francisco Rosero esclarece que, embora essa prática possa diminuir ligeiramente o aumento da glicose no sangue, o pão continua sendo um alimento ultraprocessado e rico em carboidratos refinados. Portanto, mesmo congelado, o pão ainda pode elevar os níveis de insulina e contribuir para a inflamação no organismo.
Assim, a simples prática de congelar o pão não é suficiente para neutralizar seus efeitos negativos no metabolismo.
É essencial considerar a qualidade e a composição dos alimentos consumidos, priorizando opções menos processadas e com maior valor nutricional para manter a saúde metabólica.
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Diante das evidências apresentadas pelo endocrinologista Francisco Rosero, fica claro que o café da manhã merece mais atenção no que diz respeito à escolha dos alimentos.
O pão, embora tradicional, pode representar um risco à saúde metabólica, especialmente para pessoas com predisposição a doenças como diabetes e obesidade.
A substituição desse hábito por alternativas mais nutritivas pode fazer uma diferença significativa no bem-estar diário e a longo prazo.
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Repensar o que se coloca no prato logo pela manhã é um passo importante para quem busca equilíbrio, energia sustentável e prevenção de doenças.
Adotar uma alimentação mais consciente desde o início do dia não significa abrir mão do prazer à mesa, mas sim fazer escolhas mais informadas que reflitam cuidado com o próprio corpo e saúde.
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