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Lendas urbanas e históricos de mortes assombram a cidade de São Paulo | YouTube
São Paulo, a gigante de concreto, guarda em suas ruelas, prédios centenários e marcos históricos não apenas a efervescência da vida moderna, mas também o eco de histórias trágicas e lendas urbanas que a revestem de um véu de mistério.
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Longe do ceticismo da metrópole, há quem jure que a capital paulista é um verdadeiro celeiro de lugares assombrados, onde o passado se manifesta em vultos, ruídos inexplicáveis e a persistência de almas inquietas.
Hoje, São Paulo transformou seus fantasmas de pedra em pontos turísticos para quem deseja se assombrar pela capital paulista. As visitas podem ser feitas através de guias, com roteiros personalizados, ou de forma autônoma.
Talvez o mais famoso. O Edifício Joelma (hoje chamado Edifício Praça da Bandeira) foi palco de um incêndio trágico – o maior da cidade – em 1974, que vitimou quase 200 pessoas.
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Sem saídas de emergência, o incêndio começou devido a um curto-circuito em um dos ar-condicionados do prédio. À medida que as chamas avançavam pelo interior, diversos ocupantes, na tentativa desesperada de salvar suas vidas, pulavam de andares altíssimos; no entanto, nenhuma dessas pessoas conseguiu sobreviver à queda.
Para se protegerem do fogo, treze pessoas buscaram refúgio dentro de um elevador, mas acabaram morrendo carbonizadas. Foi assim que se originou a lenda do “poço das 13 almas”, e há quem afirme que esses espíritos ainda perambulam pelas dependências do local.
A reputação de ser um lugar assombrado se intensifica, considerando que o edifício foi construído sobre o lote de uma antiga residência habitada por um professor, sua mãe e duas irmãs. Reza a lenda que, em 1948, o professor teria tirado a vida de todas elas, ocultado os corpos em um poço sem fim e, após tudo isso, cometido suicídio.
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No ano de 1821, o militar Francisco José das Chagas foi enforcado no local então denominado "Largo da Forca" (hoje a Praça da Liberdade), após ter reivindicado aumento salarial para os soldados brasileiros.
Perto dali, localizava-se o Cemitério dos Aflitos, que servia de sepultura para escravizados, indigentes e criminosos após serem enforcados.
A morte dele – Francisco Chagas – ocorreu somente depois de inúmeras tentativas, uma vez que a corda se rompeu várias vezes. O espaço foi desativado depois da inauguração do Cemitério da Consolação.
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Em 1887, foi edificada a capela onde antes se localizava o Largo da Forca. Há quem afirme que o ponto exato do enforcamento se situa precisamente no altar da igreja. Existem relatos de que Francisco José das Chagas, apelidado de Chaguinha, é frequentemente avistado circulando pelos bancos da igreja.
A fachada da Faculdade de Direito da USP – ou Faculdade de Direito do Largo de São Francisco –, que teve sua abertura em 1827, possui uma aparência sombria devido à sua tonalidade marcante: cinza-chumbo.
No seu interior, o ambiente é comparável ao de qualquer outra instituição de ensino superior, com muitos acadêmicos circulando pela área externa, finalizando atividades ou instalados nos corredores de acesso.
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Porém, a reputação de ser um local com atividades paranormais se deve a alguns fatos específicos. A edificação já serviu como mosteiro, e existe a crença de que abriga os restos mortais dos frades que foram sepultados ali.
Mas a história mais famosa é a do corpo do professor Julius Frank que está enterrado em um dos pátios internos da faculdade, local usado pelos estudantes para a leitura de materiais didáticos.
A faculdade foi cenário de importantes mobilizações estudantis durante a ditadura militar brasileira, e alguns funcionários da faculdade afirmam ter escutado antigos alunos, já falecidos, debatendo questões políticas nos corredores.
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A visitação ao pátio, ao túmulo do professor, às salas de encontros, salas de estudo e ao museu é permitida livremente.
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