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Como tirar sinais de carne da pele sem cirurgia?

Saiba identificar manchas perigosas e entenda quando procurar ajuda médica

Julia Teixeira

02/09/2025 às 17:33

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Conheça sua pele e procure um médico se notar um sinal diferente dos outros

Conheça sua pele e procure um médico se notar um sinal diferente dos outros | Fotos: Reprodução/Freepik

Alguns sinais de nascença nos acompanham desde o primeiro dia de vida, mas outros vão surgindo ao longo do tempo. Eles se originam nos melanócitos, as células responsáveis por produzir a melanina, que pigmenta nossa pele.

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O número de manchas que cada pessoa tem depende de vários fatores, incluindo herança familiar e, principalmente, a exposição solar.

Sinais que coçam ou sangram podem indicar um problema.
Sinais que coçam ou sangram podem indicar um problema.
Observe seus sinais com a regra ABCDE: assimetria, bordo, cor, diâmetro e evolução.
Observe seus sinais com a regra ABCDE: assimetria, bordo, cor, diâmetro e evolução.
Fique de olho nos seus sinais e proteja sua pele do sol diariamente. Fotos: Reprodução/Freepik
Fique de olho nos seus sinais e proteja sua pele do sol diariamente. Fotos: Reprodução/Freepik

Segundo a Sociedade Portuguesa de Dermatologia, a grande maioria dos sinais é benigna e permanece inalterada.

Algumas podem crescer discretamente, acompanhando o crescimento da pele, ou modificar levemente de cor, especialmente durante a gravidez, um período em que o aumento da pigmentação é comum.

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No entanto, alguns sinais com formato particular e cor irregular, chamados de nevos atípicos, podem indicar um risco maior de desenvolver um melanoma, um tipo raro de câncer de pele.

A melhor maneira de cuidar da sua pele é conhecendo-a. Saiba onde seus sinais estão, qual o formato e a cor de cada um. O primeiro passo é identificar se há um "patinho feio", ou seja, um sinal que se destaca dos demais e parece diferente.

Como fazer o autoexame da pele?

Para ficar de olho em possíveis mudanças, faça um autoexame na pele, idealmente três a quatro vezes por ano. Conhecendo seu corpo, você consegue detectar mais facilmente qualquer lesão suspeita. O exame deve ser feito em um local com boa iluminação, e uma lupa pode ajudar. Como guia, utilize a regra ABCDE:

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  • Assimetria: trace uma linha imaginária no meio do sinal e veja se as duas metades são simétricas.
  • Bordo: verifique se a borda do sinal é irregular ou mal definida.
  • Cor: observe se a cor varia entre tons de preto, azul, marrom ou cinza.
  • Diâmetro: fique atento se o diâmetro for maior que 6 ou 7 mm.
  • Evolução: note se houve mudanças recentes, como no tamanho ou na espessura.

Se, durante o autoexame, você identificar um sinal que se encaixe nesses critérios, agende uma consulta com um dermatologista. Além disso, sinais que sangram, coçam ou criam crosta também são motivo para procurar um médico.

Remover um sinal a laser é seguro?

Seja por questões de saúde, estéticas ou apenas por serem incômodos, a remoção de sinais se tornou um procedimento rápido e simples. Uma técnica muito utilizada hoje é a remoção a laser, um procedimento não cirúrgico com baixo risco de infecção e cicatrização rápida e discreta.

Entre as vantagens da remoção a laser, estão:

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  • Não deixa marcas: o laser atua de forma precisa e seletiva apenas no sinal, sem afetar o tecido ao redor.
  • Rápida recuperação: o tempo de reabilitação é curto.
  • Pode ser feito em locais delicados: é uma técnica segura para sinais no rosto, lábios e na área dos olhos.
  • Indolor: a técnica é praticamente indolor.

No entanto, nem todos os sinais podem ser removidos a laser. Por isso, consulte seu médico para saber qual a melhor opção para o seu caso.

Prevenir é sempre a melhor solução

Tão importante quanto saber identificar sinais atípicos é preveni-los. A maioria dos casos de câncer de pele está ligada à exposição solar. Por isso, proteja-se o ano todo, principalmente crianças e adolescentes.

Lembre-se de evitar a exposição ao sol nos horários de maior intensidade de radiação UV, entre 12h e 17h. A Sociedade Portuguesa de Dermatologia aconselha o uso diário de protetor solar, mesmo em dias nublados, pois 90% dos raios UV conseguem passar pelas nuvens.

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Reaplique o produto a cada duas horas, especialmente em atividades ao ar livre, na praia ou na neve.

Os solários também emitem radiação ultravioleta e os efeitos são cumulativos com os do sol, por isso, eles não são recomendados. A chave para a saúde da pele está na detecção e no tratamento precoce de lesões suspeitas. Caso suspeite de algo, procure um dermatologista o mais rápido possível.

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