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O espaço é símbolo de convivência, natureza e urbanismo, atraindo moradores e turistas o ano todo. | Ilustração/Gazeta SP
Sete quilômetros de paisagem contínua, entre o vai e vem das ondas e o colorido dos jardins. Assim é a orla de Santos, a maior orla urbanizada do Brasil e uma das mais impressionantes do mundo, que continua encantando gerações e inspirando cidades litorâneas.
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Não é exagero dizer que a orla de Santos é o orgulho da Baixada Santista. O local conquistou o reconhecimento mundial em 2000, quando entrou para o Guinness Book como o maior jardim frontal de praia do planeta. São mais de 218 mil metros quadrados de área verde, cuidadosamente mantidos e desenhados com flores e arbustos podados milimetricamente.
Os jardins se estendem entre os bairros José Menino e Ponta da Praia, formando um tapete verde que acompanha o contorno da costa. Entre coqueiros, ciclovias e quiosques, o cenário traduz o equilíbrio entre urbanização e natureza.
A orla é o coração de Santos. De manhã, ela se enche de caminhada e pedaladas; à tarde, vira palco para famílias, amigos e esportistas; e, à noite, recebe quem busca relaxar com o som das ondas e um pastel na mão. Como dizem os santistas, “não tem hora ruim pra curtir a praia”.
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Entre os pontos mais frequentados estão o Canal 3, o Canal 5 e o Mirante da Ponta da Praia, todos cheios de histórias e boas lembranças.
A orla santista foi planejada para ser democrática e acessível. Passear por lá é encontrar públicos de todas as idades, dividindo um espaço que une lazer, esporte e bem-estar. A infraestrutura é completa:
Além disso, a prefeitura realiza manutenções periódicas que garantem iluminação, segurança e limpeza constantes. Essa atenção explica por que a orla é considerada uma das mais bem cuidadas do país.
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O que torna a orla de Santos única é a forma como ela combina o verde dos jardins e o azul do mar com a arquitetura urbana e a história local. O bairro Gonzaga, por exemplo, é ponto turístico obrigatório. Já o Boqueirão e o Embaré são conhecidos pelo charme das praças e pelo comércio tradicional.
Outro destaque é o Parque Estadual da Pedra Branca, dentro dos limites de Campo Grande, considerado a maior floresta urbana do mundo. Uma prova de que o litoral paulista sabe preservar o equilíbrio entre natureza e cidade.
De todas as praias da região — como Guarujá, Praia Grande e São Vicente —, nenhuma combina o mesmo nível de urbanização e beleza natural quanto Santos. É um modelo de urbanismo costeiro que vem servindo de exemplo para outros municípios brasileiros.
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No fim do dia, a orla não é apenas um cartão-postal: é o lugar onde o santista encontra a si mesmo. Seja pedalando, caminhando, tomando um tererê ou apreciando o pôr do sol, a sensação é sempre a mesma — de pertencimento e orgulho.
Como diz um dos frequentadores mais antigos da cidade: “Pode viajar o mundo inteiro, mas nada se compara à orla de Santos. Aqui é onde o mar e a cidade vivem em harmonia.”
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