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Você não pode de deixar de fazer isso antes de dormir, ou corre alguns riscos | Freepik
Uma pesquisa publicada na revista científica Scientific Reports tentou relacionar a frequência de um hábito específico de higiene com o aumento da chance de ter doenças cardiovasculares.
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A análise foi feita com 1.675 participantes de 20 anos ou mais durante o período de 11 meses. Todos foram hospitalizados no Hospital Universitário de Osaka, no Japão, e divididos em quatro grupos com hábitos distintos, o primeiro deles escovava os dentes todos os dias, enquanto o segundo pulava esse passo de higiene.
Algumas pesquisas já relacionam a importância da saúde oral para pacientes com tipos de cânceres malignos, doenças respiratórias, gastrointestinais e cardiovasculares. Mas, esse recente estudo procurou aprofundar os efeitos da frequência e tempo de escovação.
A amostra foi dividida em grupos com a frequência diária de escovação: o grupo Manhã e Noite (MN) escovava os dentes duas vezes ao dia, uma ao acordar e outra ao dormir. O grupo Noite relatou escovar apenas no período noturno.
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Já o grupo Manhã (M) fazia escovação apenas pela manhã, enquanto o grupo Nenhum não escovava os dentes nunca.
Diversos fatores podem contribuir para o hábito de escovação e na saúde num geral, como idade, sexo e histórico de tabagismo. A partir das amostras dos exames de sangue, os resultados mais positivos para sobrevida foram para as pessoas dos grupos MN e Noite.
O principal resultado da pesquisa foi a conclusão de que a doença periodontal, uma inflamação grave na gengiva, causada pela falta de escovação, é o principal vilão.
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Ela aumenta a chance de eventos cardiovasculares, como infarto e AVC. Além de prejudicar e destruir os dentes, que podem vir a cair e impossibilitar a mastigação.
Os especialistas, por sua vez, alertam para a importância da escovação de no mínimo duas vezes ao dia para evitar o acúmulo de bactérias. Para a noite, o alerta é ainda maior, tendo em vista a diminuição da saliva e aumento dos microrganismos presentes na boca.
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