A+

A-

Alternar Contraste

Quinta, 16 Outubro 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Gazeta Mais Seta

Dicas da Gazeta

Descoberta no Brasil revela canabidiol em planta que não é maconha

Cientistas encontram cannabidiol na planta Trema, sem o THC que causa o 'barato'

Raphael Miras

16/10/2025 às 09:59  atualizado em 16/10/2025 às 11:59

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Descoberta pode ser fonte mais barata e legal para substância de mercado bilionário.

Descoberta pode ser fonte mais barata e legal para substância de mercado bilionário. | Pexels

Cientistas brasileiros fizeram uma descoberta inédita ao encontrar cannabidiol (CBD), um composto da cannabis, em uma planta totalmente diferente. O CBD foi identificado nos frutos e flores da Trema micrantha blume, um arbusto comum no Brasil e muitas vezes visto como uma erva daninha.

Continua depois da publicidade

O CBD é amplamente utilizado para tratar condições como epilepsia, dor crônica e ansiedade. Contudo, a análise química liderada pelo biológo molecular Rodrigo Moura Neto revelou que a Trema possui CBD, mas não contém THC, a substância que provoca o efeito psicoativo.

Portanto, o achado representa uma "alternativa legal para o uso de cannabis", conforme afirmou Neto. A Trema micrantha seria uma fonte "mais simples e mais barata de cannabidiol", já que a cannabis enfrenta grandes barreiras legais e regulatórias no Brasil e em outros locais.

O potencial do novo achado

Antes desta pesquisa, cientistas já haviam encontrado o CBD em uma planta relacionada na Tailândia. Agora, Neto planeja intensificar seus estudos para identificar os melhores métodos para extrair o composto da Trema e analisar sua eficácia em pacientes que usam cannabis medicinal.

Continua depois da publicidade

O mercado global para CBD tem um crescimento explosivo, estimado em quase US$ 5 bilhões recentemente. Projeções indicam que este valor pode ultrapassar US$ 47 bilhões até 2028, impulsionado principalmente pelo uso em saúde e bem-estar, tornando a busca por fontes alternativas vital.

Investimento na pesquisa

Dessa forma, a equipe de Neto recebeu uma concessão de R$ 500.000, o equivalente a US$ 104.000, do governo brasileiro para financiar a pesquisa.

O estudo completo, que visa aprimorar a extração e testar a eficácia, deve levar pelo menos cinco anos para ser concluído.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados