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É possível ter alergia à água? Médicos dizem que sim; saiba como

Descubra o que é essa condição incomum, mas que pode transformar um simples banho em um grande desafio

Julia Teixeira

04/07/2025 às 06:14  atualizado em 04/07/2025 às 14:31

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Alergia à água pode transformar um simples banho em um desafio doloroso

Alergia à água pode transformar um simples banho em um desafio doloroso | Imagem gerada por IA

Pode parecer estranho, mas a alergia água existe e com relatos de casos datados desde final do século XX. 

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Cientificamente é chamada de urticária aquagênica. Urticária é um termo médico utilizado para descrever manchas vermelhas e elevadas que provocam coceira. Portanto, a alergia à água surge de uma resposta imunológica anormal desencadeada pela interação da água com a pele. 

Segundo os professores, Samuel J. Branco e Philippe B. Wilson, da Universidade Nottingham Trent, na Inglaterra, a ciência identificou um gene ligado à capacidade da pele repelir ou não a água.

"O gene FABP5 é crucial para a função da barreira cutânea. Mutações neste gene prejudicam a capacidade da pele de repelir água, ativando uma resposta inflamatória. Pense no seu sistema imunológico como um guardião vigilante, sempre alerta contra invasores", explica o artigo escrito pelos professores para The Conversation.

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Na urticária aquagênica, a água de alguma forma desencadeia uma resposta de alarme. Isso leva à liberação de substâncias como a histamina, causando urticária, vergões e coceira

Além da genética, fatores ambientais, hormonais ou exposições a produtos químicos, podem influenciar diretamente no nível de gravidade da condição.

"A raridade da alergia à água aumenta a sua mística. Apesar da sua obscuridade, a doença deixa uma marca indelével nas pessoas afetadas, moldando as suas experiências de forma profunda e inesperada. As estimativas atuais sugerem que menos de 100 casos foram notificados em todo o mundo", comentam os pesquisadores.

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Tratamentos

Os medicamentos para tratar alergias comuns, como anti-histamínicos e corticosteroides, oferecem alívio temporário, mas não agem na raiz do problema. 

"Terapias experimentais como a fototerapia (exposição da pele à luz ultravioleta) visam acalmar a resposta imunológica e reduzir a inflamação. Esta terapia mostrou-se promissora no alívio dos sintomas", apontam os especialistas.

Os especialistas também recomendam o uso de barreiras protetoras, como cremes emolientes, que podem ajudar a criar uma camada protetora entre a pele e a água, o que reduziria a gravidade dos sintomas. 

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