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Estoicismo, uma filosofia de vida | Freepik
Um ensinamento filosófico nascido na Grécia antiga, agora adotado por executivos do Vale do Silício, e por escritores no Japão. O estoicismo ensina como lidar com críticas, medos e frustrações com equilíbrio e clareza.
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A recente publicação do livro Estoicismo: Um Manual sobre a Vida, comentada por especialistas como Sato Masaru e Ogawa Akiko, revela por que essa filosofia tem tanto a dizer sobre como manter a calma diante de provocações.
Se alguém te provoca ou diz algo que te tira do sério, o estoicismo tem uma resposta simples e poderosa: você pode escolher como reagir. A irritação, segundo os filósofos estóicos, não vem do outro, mas da nossa própria interpretação dos fatos, segundo o portal japônes Diamond.
Marco Aurélio, imperador romano e referência da filosofia estoica, dizia que a fonte da bondade está dentro de cada pessoa e que devemos continuar cavando esse poço interior, mesmo em momentos de tensão.
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No recém-lançado Estoicismo: Um Manual sobre a Vida, traduzido por Hanatsuka Megumi, a escritora Ogawa Akiko reforça a ideia de que a verdadeira força está em não se abalar.
Dizer “obrigado” a uma crítica ou responder com uma pergunta como “você também considerou isso?” são atitudes que equilibram respeito ao outro e dignidade própria.
No Vale do Silício, o estoicismo ganhou status de manual de sobrevivência mental: ensina a diferenciar o que está sob nosso controle (nossas atitudes e pensamentos) do que não está (opiniões alheias, mercado, clima, etc.).
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Sato Masaru, que assina o prefácio da edição japonesa, afirma que “a abstinência é necessária para alcançar grandes ideais”. Em outras palavras, abrir mão da reatividade e cultivar o autocontrole são virtudes fundamentais tanto para a paz interior quanto para o sucesso profissional.
Por isso, o livro tem sido tão celebrado como uma ferramenta prática, e não apenas teórica.
A obra também conecta a sabedoria estoica com ensinamentos de outras tradições, como o budismo tibetano. Akiko relata o encontro com um monge compassivo que reforçou um dos princípios centrais do estoicismo: “a fonte da bondade nunca seca”.
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Mesmo quando doamos tempo, atenção ou gentileza, não nos esvaziamos,pelo contrário, nos fortalecemos.
O estoicismo ensina que não devemos ter medo de perder ao ajudar os outros, porque compaixão não se mede em quantidade, e sim em intenção. Como o monge disse a escritora: “Ame a si mesmo.” E isso, no estoicismo, significa reconhecer sua dignidade e agir com virtude, mesmo em situações difíceis.
Seja no Vale do Silício, no Japão ou aqui no Brasil, a proposta é a mesma: viver com clareza, coragem, moderação e justiça. Diante de uma provocação, a escolha mais inteligente pode não ser revidar, mas responder com consciência.
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Afinal, como ensina a filosofia estoica, o que te fere não é o que te dizem, mas como você decide reagir a isso.
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