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Machu Picchu brasileira: vilarejo na Chapada Diamantina atrai turistas

Tesouro histórico da Bahia possui paisagens deslumbrantes

Jenny Perossi

30/10/2025 às 20:15

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Ruínas datam da época do ciclo do diamante

Ruínas datam da época do ciclo do diamante | Imagem: Otávio Nogueira/Wikimedia Commons

Um pequeno vilarejo que não possui nem mil habitantes, está atraindo turistas por suas paisagens históricas, que já foram até cenário de filme, no meio do grande planalto Chapada Diamantina.

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Tocas eram constuídas sem argamassa. Imagem: Tiagodasletras/Wikimedia Commons
Tocas eram constuídas sem argamassa. Imagem: Tiagodasletras/Wikimedia Commons
Igatu possui cerca de 480 habitantes segundo cronista local. Imagem: Domínio público
Igatu possui cerca de 480 habitantes segundo cronista local. Imagem: Domínio público
Ruínas datam da época do ciclo do diamante. Imagem: Otávio Nogueira/Wikimedia Commons
Ruínas datam da época do ciclo do diamante. Imagem: Otávio Nogueira/Wikimedia Commons

Estamos falando de Igatu, pequeno distrito baiano com ruínas históricas que concederam a ela o apelido de “Machu Picchu brasileira”. Conheça mais sobre esse lugar símbolo de turismo histórico que guarda nas paredes a história do ciclo do diamante.

Ruínas de Igatu

No século 19, a região passou pelo auge da mineração dos diamantes no Brasil. Em busca de fortuna, garimpeiros construíram suas casas, chamadas de “tocas”, com pedras sem argamassa no local.

Em seu apogeu, Igatu chegou a ter quase 10 mil habitantes. A população, contudo, declinou quando as jazidas de pedras preciosas começaram a se esgotar no local. Os mineiros deixaram suas casas, construídas com as pedras que retiravam do trabalho, para trás.

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Como não possuíam argamassa, a ação do tempo degradou as tocas, que hoje formam ruínas semelhantes às de civilizações antigas, como Machu Picchu. O local é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e é o principal atrativo turístico.

Memória do lugar

O último censo do IBGE apontou que a cidade possuía 360 pessoas, mas o cronista local Amarildo dos Santos, mantém seu próprio censo e documenta a história local. Para ele, o local possui cerca de 480 habitantes.

Mesmo com tão poucos habitantes, a arte local se mostra uma raridade, fazendo o passado e o presente se fundirem e dando uma experiência única para o turista.

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