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Conheça as belezas e maravilhas da maior ilha fluvial do mundo | Foto: Youtube/Reprodução
Uma ilha brasileira é considerada a maior ilha fluvial do mundo, com um território cercado pelos rios Araguaia e Javaés, com cerca de 20 mil km². Um destino único no Brasil, combina natureza exuberante, praias desertas, trilhas ecológicas e uma forte presença da cultura indígena.
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Chegar à Ilha do Bananal, no Tocantins, exige planejamento, mas a recompensa compensa. O principal ponto de acesso é Caseara (TO), às margens do rio Araguaia, ou São Félix do Araguaia (MT).
O aeroporto mais próximo é o de Palmas, de onde é possível seguir de carro ou ônibus até Caseara. A viagem leva cerca de 4 horas e já oferece paisagens belíssimas do cerrado tocantinense.
O acesso à ilha é feito por barco, e o trajeto em si já é uma experiência turística. Durante a navegação, é comum observar aves aquáticas, vegetação ribeirinha e as primeiras praias de areia clara que surgem na seca.
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Importante: a Ilha está dentro de áreas protegidas, como o Parque Nacional do Araguaia e terras indígenas. É necessário obter autorizações específicas para determinadas regiões. A melhor forma de visitar é com agências ou guias locais, garantindo respeito às normas ambientais e culturais.
A estação seca, de maio a setembro, é a melhor época para conhecer a Ilha do Bananal. Nesse período, os níveis dos rios baixam, revelando praias de areia branca, além de facilitar trilhas e passeios de barco. O clima também é mais estável, tornando a experiência mais confortável.
Já a estação chuvosa, de outubro a abril, muda completamente a paisagem. As águas sobem e alagam partes da ilha, criando um cenário de floresta inundada, com rica biodiversidade. Para quem gosta de fotografia e ecoturismo, é um espetáculo à parte.
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Quem busca infraestrutura turística e deslocamento mais fácil deve optar pela seca. Já quem prefere experiências mais imersivas, com menos visitantes, pode se aventurar na cheia, desde que esteja preparado para deslocamentos mais desafiadores.
As trilhas revelam ecossistemas variados: cerrado, campos alagados, praias fluviais e matas de galeria. Durante as caminhadas, é possível avistar araras, capivaras, jacarés e até onças-pintadas. Guias locais enriquecem a experiência com histórias, lendas e informações sobre a fauna e flora.
Destaque para as trilhas do Parque Nacional do Araguaia, perfeitas para birdwatching, e as trilhas culturais guiadas por comunidades indígenas Karajá, Javaé e Tapirapé.
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Elas levam a locais sagrados e oferecem contato direto com tradições ancestrais. Explorar a pé é uma forma autêntica de vivenciar a ilha, respeitando o ritmo da natureza.
Durante a seca, as margens dos rios Araguaia e Javaés revelam faixas de areia branca que lembram cenários caribenhos. Isoladas e acessíveis apenas de barco, essas praias oferecem banhos de rio, pesca esportiva, piqueniques e pores do sol inesquecíveis.
A tranquilidade e a ausência de grandes estruturas turísticas tornam a experiência ainda mais especial.
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Além da beleza cênica, as praias são excelentes pontos para observar animais silvestres e aves aquáticas que frequentam a região.
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