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Essa planta é muito utilizada na medicina oriental, entenda | Freepik
Muito além de um ingrediente herbal, há uma planta que representa vitalidade, tradição e prevenção. Da realeza chinesa às prateleiras de suplementos atuais, a raiz é considerada um “remédio para tudo” em diversas culturas asiáticas.
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Seu uso está profundamente ligado à crença em propriedades restauradoras, à busca por equilíbrio e ao fortalecimento do organismo, com efeitos já estudados pela ciência contemporânea.
Há mais de cinco mil anos, o ginseng ocupa um lugar de destaque na medicina tradicional asiática, especialmente na China, na Coreia e no Japão. Inicialmente, seu uso era exclusivo da realeza, símbolo de vitalidade e longevidade, reservado a quem buscava não apenas saúde, mas também poder e prestígio.
A raiz, com sua forma que lembra o corpo humano, foi associada ao equilíbrio integral do organismo. O nome “ginseng” vem do chinês “rénshēn”, que significa “raiz humana”, um reflexo direto do simbolismo cultural que envolve a planta.
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Para os povos asiáticos, consumir ginseng não era apenas uma prática terapêutica, mas também espiritual: acreditava-se que ele fortalecia a energia vital (qi), promovendo bem-estar físico e mental.
Hoje, mesmo com os avanços da medicina moderna, o ginseng continua presente na rotina de milhões de pessoas. Seja em infusões, extratos ou cápsulas, ele segue sendo consumido não apenas por tradição, mas também por quem busca mais energia, resistência ao estresse e melhor qualidade de vida.
A ciência moderna tem confirmado parte do que a tradição asiática sempre defendeu. O ginseng é considerado um potente adaptógeno, ou seja, ajuda o corpo a se adaptar melhor ao estresse físico e mental, promovendo equilíbrio e recuperação.
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Também possui forte ação antioxidante, combatendo radicais livres que aceleram o envelhecimento celular.
Estudos apontam ainda que a raiz pode atuar como imunomoduladora, fortalecendo as defesas do organismo e ajudando na prevenção de infecções. Pesquisas laboratoriais também identificaram propriedades anticancerígenas: o ginseng é capaz de induzir a morte de células tumorais e inibir sua multiplicação.
Além disso, há evidências de efeitos neuroprotetores e de melhora da função cognitiva, com potencial para auxiliar na prevenção de doenças neurodegenerativas.
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Em modelos animais, o Panax notoginseng mostrou proteger os rins e ajudar no controle glicêmico, o que abre possibilidades para uso complementar no tratamento de doenças metabólicas, como o diabetes.
Os efeitos terapêuticos do ginseng estão diretamente ligados à sua rica composição. Entre os principais componentes estão as saponinas (ginsenosídeos), polissacarídeos, flavonoides, vitaminas e minerais, uma combinação que explica suas múltiplas ações no organismo.
Os ginsenosídeos, em especial, são os compostos mais estudados. Eles atuam em processos relacionados à imunidade, ao metabolismo, à regeneração celular e ao equilíbrio hormonal, contribuindo para o efeito adaptógeno e antioxidante.
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Já os polissacarídeos ajudam no fortalecimento do sistema imunológico e na regulação de processos inflamatórios.
Por essa razão, o ginseng vem sendo cada vez mais estudado em diferentes áreas da saúde, incluindo imunologia, oncologia, neurologia e endocrinologia. Embora muitos resultados ainda sejam preliminares, a raiz milenar mostra um potencial promissor como aliada natural no cuidado com a saúde.
O consumo de ginseng na Ásia combina o peso da tradição com evidências crescentes da ciência. Seja para aumentar a energia, fortalecer a imunidade ou contribuir para o equilíbrio do organismo, a raiz continua relevante e atual.
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Embora a maioria dos estudos clínicos ainda esteja em andamento, os resultados preliminares reforçam o que a sabedoria ancestral já apontava: o ginseng pode desempenhar um papel importante no bem-estar físico e mental.
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