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Endocrinologista revela o segredo para evitar picos de glicose e ganhar saúde metabólica. | Imagem ilustrativa gerada com IA
Carboidratos não são vilões na sua dieta, afirma o endocrinologista espanhol Francisco Rosero ao portal La Vanguardia. O grande segredo está em saber como, quando e em que quantidade você os consome, e não em eliminá-los completamente do prato. O segredo é entender como eles agem no organismo e aprender a consumi-los de forma inteligente.
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Picos de glicose e insulina após comer podem causar problemas como fome, ganho de peso e desequilíbrios a longo prazo. Quando os ingerimos, o sistema digestivo os transforma em glicose, um tipo de açúcar que entra na corrente sanguínea. Se liberada rapidamente, ocorre um pico de glicose. Para neutralizar esse aumento, o pâncreas secreta insulina.
Esses picos e quedas frequentes não são ideais e podem contribuir para resistência à insulina ou diabetes a longo prazo. O Dr. Rosero compartilhou dicas valiosas para ajudar, especialmente quem tem sobrepeso, diabetes ou resistência à insulina, mas que servem para todos.
A ordem dos alimentos importa muito na refeição, segundo o especialista. "O primeiro passo é deixar os carboidratos para o final da refeição", recomenda Rosero.
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Ele aconselha começar a refeição com uma salada. Se possível, tempere com vinagre e azeite extravirgem. Em seguida, coma uma fonte de proteína.
Só depois de consumir a salada e a proteína, você deve partir para o carboidrato (arroz, pão, macarrão). Este método simples ajuda a diminuir o pico de glicose após a refeição.
Nunca coma carboidratos sozinhos, é outro ponto chave do endocrinologista. "Eles devem sempre ser acompanhados por uma fonte de proteína ou gordura saudável", observa Rosero.
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Essa combinação é o que ele chama de "vesti-los". Essa técnica ajuda a retardar a absorção de glicose no sangue.
Além de retardar a absorção, acompanhar o carboidrato com proteína ou gordura promove maior saciedade após uma refeição. Alguns exemplos simples seriam uma arepa com queijo ou ovo, ou espaguete com vegetais e azeite de oliva.
Por fim, o endocrinologista nos lembra de algo fundamental que muitas vezes é esquecido: coma devagar. Mastigar bem os alimentos melhora a digestão, como também permite um processo mais suave.
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Comer sem pressa garante que o pico de glicose ocorra de forma mais gradual. Assim, o corpo não precisa liberar grandes quantidades de insulina de uma vez para lidar com o açúcar.
Implementar esses "pequenos ajustes podem ter um grande impacto na saúde metabólica", segundo Rosero. O foco muda da restrição para a inteligência na alimentação, permitindo que você aproveite os carboidratos sem medo.
Porque, como ressalta o endocrinologista, "o verdadeiro problema não são os carboidratos em si, mas como, quando e em que quantidades os consumimos".
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