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Chamado atum branco possui maior ciclo de vida | Imagem: Daniel Case/WIkimedia Commons
A escolha correta do atum enlatado pode fazer uma grande diferença na quantidade de metais pesados que consumimos. A nutricionista Blanca García-Orea, conhecida como @blancanutri nas redes sociais, compartilhou recomendações valiosas para os consumidores preocupados com a presença de mercúrio nos alimentos.
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A especialista forneceu orientações detalhadas sobre quais opções de atum apresentam níveis mais baixos de mercúrio e, por outro lado, quais tipos contêm uma carga mais elevada desse contaminante. O objetivo é garantir os benefícios nutricionais do peixe com menor risco.
Em sua publicação, Blanca García-Orea foi categórica ao simplificar a escolha para seus seguidores e o público em geral. A recomendação principal foca diretamente na nomenclatura utilizada nas latas de atum encontradas nas prateleiras dos supermercados.
A nutricionista destacou que é fundamental observar a descrição exata na embalagem do produto que será consumido. "Sempre escolhe as latas de atum cuja denominação seja 'atum' e não 'atum claro', é a espécie que menos metais pesados contém", aconselhou a especialista.
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Segundo a explicação de Blanca, a confusão entre as etiquetas de "atum" e "atum claro" é comum, mas o conhecimento da diferença permite uma ingestão mais segura.
O mercúrio é um contaminante que se acumula no tecido dos peixes, especialmente naqueles que estão no topo da cadeia alimentar e possuem um ciclo de vida mais longo. Portanto, a diferença no tamanho e no tipo de peixe de onde o atum é extraído é o fator determinante para a quantidade de metal pesado presente.
A chave para entender a diferença na carga de mercúrio está no tamanho do peixe de origem, conforme apontado no post de Instagram de García-Orea. O atum classificado como "atum claro" é proveniente de exemplares que atingem um peso maior, podendo chegar a impressionantes 200 quilos.
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Peixes grandes têm mais tempo de vida para acumular mercúrio em seus organismos, o que eleva o teor do contaminante na conserva.
Já o atum rotulado apenas como "atum" é extraído de peixes de menor porte, que geralmente pesam cerca de 35 quilos. Esta variedade corresponde comumente ao atum listado ou à espécie Pelamis, que são as opções que naturalmente apresentam níveis de mercúrio consideravelmente menores.
Para quem busca moderação e segurança, a nutricionista também estabeleceu um limite de consumo semanal. "O ideal é não consumir mais de uma ou duas latas de atum por semana e, sempre que possível, optar por conservas em embalagem de vidro, o que evita adicionar contaminantes metálicos do processo de enlatado", sugeriu Blanca.
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As recomendações da nutricionista Blanca García-Orea são apoiadas por importantes estudos científicos publicados na área de segurança alimentar. Uma pesquisa veiculada em 2003 na revista Environmental Science and Technology abordou a comparação entre diferentes tipos de atum enlatado.
Os resultados daquela pesquisa mostraram que o atum branco apresentava um conteúdo médio de mercúrio de 0,407 ppm, enquanto o atum claro registrava 0,118 ppm. Estudos mais recentes da European Food Safety Authority endossam essa cautela, especialmente para grupos vulneráveis.
Portanto, as indicações de Blanca de buscar espécies menores e limitar o consumo são uma tradução prática e acessível da evidência científica para o público geral. Os consumidores precisam estar atentos às etiquetas e aos hábitos.
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Para reduzir riscos e aproveitar melhor os nutrientes, especialistas reforçam que a escolha do peixe deve vir acompanhada de atenção ao preparo e aos ingredientes usados nas refeições.
Há pesquisas que apontam como a dieta influencia diretamente o bem-estar, como no caso dos alimentos que ajudam a diminuir o colesterol.
Também vale observar estudos sobre contaminação e segurança alimentar, tema presente em análises sobre alterações em produtos de origem animal, já que ambos ajudam o consumidor a fazer escolhas mais conscientes no dia a dia.
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