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O museu do livro esquecido é um patrimônio cultural inestimável da cidade de São Paulo | Reprodução: YouTube/Crea São Paulo
A residência onde viveu o arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, situada no bairro da Liberdade, em São Paulo, abriga atualmente o Museu do Livro Esquecido, um espaço dedicado a páginas que atravessaram séculos e resistiram ao tempo.
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Ramos de Azevedo, nome de destaque da arquitetura paulista, também foi o responsável pelo projeto da icônica Casa das Rosas, localizada na Avenida Paulista, reforçando sua marca no patrimônio histórico e cultural da cidade.
Desde sua abertura em 2024, o objetivo do museu é dar destaque a livros pouco lembrados, mas fundamentais para compreender a história do pensamento e da escrita ao longo dos anos.
O acervo reúne cerca de 7 mil volumes, entre obras raríssimas e primeiras edições que revelam a diversidade do universo editorial.
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Entre os tesouros preservados, está um livro de 1489 que compila cartas de São Jerônimo, além de exemplares dos séculos XVI em diferentes línguas, como latim, grego e hebraico.
A experiência da visita vai além da leitura: é também um passeio pelo tempo, com o charme arquitetônico da antiga residência servindo de moldura para os livros.
A sede do Museu do Livro Esquecido é a Casa Ranzini, projetada por Felisberto Ranzini, arquiteto de origem italiana que chegou ao Brasil ainda criança.
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Construído em 1924, o palacete é um dos raros exemplares de inspiração italiana ainda de pé em São Paulo, e sua preservação como patrimônio histórico reforça a relevância cultural do espaço.
Visitar o museu é também observar de perto a riqueza de detalhes desse casarão. Os corredores, escadarias, janelas e ornamentos dialogam com o acervo literário, criando uma atmosfera única.
O próprio edifício se torna parte da narrativa histórica, funcionando como testemunho da evolução urbana e cultural da cidade.
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O museu conserva milhares de livros de valor histórico, entre eles primeiras edições e publicações raras. A obra mais antiga é um exemplar de 1489, mas também há impressos do século XVI em diversas línguas clássicas.
Essa coleção dá vida ao propósito do espaço: manter a memória de títulos que poderiam ter sido esquecidos, mas que ainda ecoam com relevância.
Além das peças permanentes, o museu promove exposições temporárias que aprofundam discussões sobre literatura e filosofia.
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Um exemplo em cartaz é “O Triunfo da Vaidade: Matias Aires e suas reflexões”, mostra que valoriza o pensamento do primeiro filósofo brasileiro.
Essas iniciativas ampliam a experiência dos visitantes e revelam como os livros antigos ainda dialogam com questões atuais.
O Museu do Livro Esquecido também aposta em atividades educativas para aproximar o público de seu propósito.
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Oficinas de higienização, restauro e encadernação de livros são oferecidas para diferentes faixas etárias, permitindo que os participantes aprendam na prática técnicas essenciais para a preservação de acervos literários.
Essas atividades fortalecem o vínculo entre visitantes e a memória cultural que o museu defende.
Ao vivenciar os processos de cuidado com os livros, o público entende a importância de manter vivos não apenas os textos, mas também a materialidade das obras, perpetuando a história para as próximas gerações.
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O museu abre suas portas ao público às terças, sábados e domingos, em horários que permitem explorar os espaços de maneira tranquila.
Localizado na Rua Santa Luzia, 31, no tradicional bairro da Liberdade, o endereço é de fácil acesso para quem deseja incluir a visita em um passeio cultural por São Paulo.
Os ingressos têm preços acessíveis, a partir de R$ 10, com compra disponível tanto online quanto na bilheteria.
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Essa combinação de valor simbólico e relevância cultural torna o Museu do Livro Esquecido uma excelente escolha para famílias, estudantes, turistas e todos que desejam se reconectar com a literatura e com a história da cidade.
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