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Portas largas ajudam na passagem de cadeiras de roda | Freepik
Quando falamos em acessibilidade, é comum pensar apenas em adaptações para pessoas com deficiência. No entanto, esse conceito vai além.
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Um ambiente acessível envolve criar ambientes capazes de atender a diferentes perfis, como idosos que buscam segurança e praticidade, crianças em fase de crescimento, pessoas que moram sozinhas ou até famílias que enfrentam situações transitórias, como a recuperação de cirurgia, por exemplo.
Para Ana Paula Caramico, especialista na construção de residenciais de grande porte, pensar acessibilidade é mirar no futuro. “Um imóvel bem planejado precisa ser inclusivo e adaptável. A vida muda e a casa deve acompanhar essas transformações, oferecendo conforto e autonomia em todas as fases”, diz.
A profissional ressalta que, entre os pontos que fazem diferença, estão detalhes muitas vezes invisíveis, mas que impactam diretamente o dia a dia.
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Corredores largos e portas mais amplas facilitam a circulação de cadeiras de rodas, carrinhos de bebê e o transporte de móveis em mudanças. Pisos nivelados reduzem o risco de quedas, importante tanto para crianças quanto para idosos.
Tomadas e interruptores em alturas acessíveis ajudam desde quem tem mobilidade reduzida até pais que querem evitar que os pequenos tenham contato direto com a rede elétrica.
Outro aspecto em alta é o uso de materiais antiderrapantes e de iluminação inteligente. Ambientes bem iluminados e com sensores de presença garantem conforto, economia de energia e segurança, sobretudo para quem mora sozinho.
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Além disso, móveis planejados podem tornar o espaço mais funcional e seguro, evitando cantos pontiagudos ou áreas de difícil acesso.
Segundo Ana Paula, as tendências atuais de moradia caminham justamente para unir funcionalidade, estética e inclusão. “Acessibilidade não precisa ter cara de adaptação. Um projeto pode ser moderno, elegante e ainda assim pensado para facilitar a vida de todos”, diz.
A especialista ainda reforça que planejar acessibilidade é uma forma de valorizar o imóvel a longo prazo.
“Mesmo que hoje não haja necessidade de adaptações específicas, um apartamento acessível garante autonomia no futuro e acompanha o envelhecimento da população", diz.
"É uma escolha inteligente tanto para morar quanto para investir”, afirma, explicando que, mais do que rampas e elevadores, é pensar em espaços que acolham todos, em qualquer fase da vida.
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