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A 'luz azul' emitida por aparelhos eletrônicos é percebida pelo cérebro como sinal de dia claro | Freepik
Para muita gente, o celular é a última companhia antes de apagar as luzes. Uma checada rápida nas mensagens ou um vídeo antes de dormir virou um hábito tão comum que quase passa despercebido.
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Mas esse ritual aparentemente inocente pode ter efeitos mais prejudiciais do que se imagina. Especialistas apontam que o que fazemos nos minutos finais do dia influencia diretamente como o corpo entende que é hora de descansar.
Segundo o site Tua Saúde, a “luz azul” emitida por aparelhos eletrônicos é percebida pelo cérebro como sinal de dia claro.
Essa interpretação atrapalha a liberação de melatonina, hormônio essencial para preparar o organismo para o repouso.
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Com menos melatonina circulando, você leva mais tempo para pegar no sono. Mesmo alguns minutos de exposição à luz azul, próximos da hora de dormir, já podem deixar o cérebro mais desperto do que deveria.
O resultado costuma ser um início de sono mais demorado e um descanso menos profundo.
A influência das telas não está apenas na luz. O tipo de conteúdo consumido – mensagens, notícias, vídeos e redes sociais – ativa emoções rápidas e mantém a mente estimulada.
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Esse estímulo contínuo impede a desaceleração natural que antecede o sono. Isso porque a cabeça permanece ocupada com informações novas, interpretações e reações emocionais.
Até conteúdos leves podem dificultar o descanso. Pequenas recompensas, como humor ou novidades constantes, aumentam a vontade de prolongar o uso, o que faz você adiar o horário do sono.
Quando esse padrão se repete, o corpo começa a sentir. Noites curtas ou fragmentadas afetam a concentração, o humor e a disposição ao longo do dia seguinte.
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Com o tempo, essa interrupção constante atrapalha funções essenciais do organismo, inclusive o funcionamento do coração.
Processos de recuperação, equilíbrio hormonal e fortalecimento do sistema imunológico ficam comprometidos, afetando tanto o bem-estar físico quanto o mental.
Reduzir o uso de telas pelo menos uma hora antes de dormir pode trazer uma melhora significativa na qualidade do sono.
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Além disso, criar rituais noturnos ajuda o corpo a entender que o dia está terminando. Atividades tranquilas, como leitura leve, respiração guiada ou música suave, favorecem o relaxamento.
O modo noturno do celular pode reduzir o efeito da luz azul, mas a melhor estratégia continua sendo a diminuição das telas no período que antecede o sono.
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