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O que o uso do celular antes de dormir pode fazer com o seu cérebro

Os minutos finais do dia podem alterar todo o funcionamento do seu corpo

Vitoria Estrela

17/11/2025 às 14:45

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A 'luz azul' emitida por aparelhos eletrônicos é percebida pelo cérebro como sinal de dia claro

A 'luz azul' emitida por aparelhos eletrônicos é percebida pelo cérebro como sinal de dia claro | Freepik

Para muita gente, o celular é a última companhia antes de apagar as luzes. Uma checada rápida nas mensagens ou um vídeo antes de dormir virou um hábito tão comum que quase passa despercebido.

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O tipo de conteúdo consumido ativa emoções rápidas e mantém a mente estimulada
O tipo de conteúdo consumido ativa emoções rápidas e mantém a mente estimulada
Esse estímulo atrapalha a liberação de melatonina, hormônio essencial para preparar o organismo para o repouso (Fotos: Freepik)
Esse estímulo atrapalha a liberação de melatonina, hormônio essencial para preparar o organismo para o repouso (Fotos: Freepik)

Mas esse ritual aparentemente inocente pode ter efeitos mais prejudiciais do que se imagina. Especialistas apontam que o que fazemos nos minutos finais do dia influencia diretamente como o corpo entende que é hora de descansar.

A luz pode enganar o seu cérebro

Segundo o site Tua Saúde, a “luz azul” emitida por aparelhos eletrônicos é percebida pelo cérebro como sinal de dia claro.

Essa interpretação atrapalha a liberação de melatonina, hormônio essencial para preparar o organismo para o repouso.

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Com menos melatonina circulando, você leva mais tempo para pegar no sono. Mesmo alguns minutos de exposição à luz azul, próximos da hora de dormir, já podem deixar o cérebro mais desperto do que deveria.

O resultado costuma ser um início de sono mais demorado e um descanso menos profundo.

Estresse e estímulos mentais deixam a mente em alerta

A influência das telas não está apenas na luz. O tipo de conteúdo consumido – mensagens, notícias, vídeos e redes sociais – ativa emoções rápidas e mantém a mente estimulada.

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Esse estímulo contínuo impede a desaceleração natural que antecede o sono. Isso porque a cabeça permanece ocupada com informações novas, interpretações e reações emocionais.

Até conteúdos leves podem dificultar o descanso. Pequenas recompensas, como humor ou novidades constantes, aumentam a vontade de prolongar o uso, o que faz você adiar o horário do sono.

O impacto a longo prazo das noites mal dormidas

Quando esse padrão se repete, o corpo começa a sentir. Noites curtas ou fragmentadas afetam a concentração, o humor e a disposição ao longo do dia seguinte.

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Com o tempo, essa interrupção constante atrapalha funções essenciais do organismo, inclusive o funcionamento do coração. 

Processos de recuperação, equilíbrio hormonal e fortalecimento do sistema imunológico ficam comprometidos, afetando tanto o bem-estar físico quanto o mental.

O que te ajuda a dormir melhor?

Reduzir o uso de telas pelo menos uma hora antes de dormir pode trazer uma melhora significativa na qualidade do sono. 

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Além disso, criar rituais noturnos ajuda o corpo a entender que o dia está terminando. Atividades tranquilas, como leitura leve, respiração guiada ou música suave, favorecem o relaxamento.

O modo noturno do celular pode reduzir o efeito da luz azul, mas a melhor estratégia continua sendo a diminuição das telas no período que antecede o sono.

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