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Os 8 sinais do câncer que vitimou Preta Gil: por que ele cresce entre os jovens

Câncer de intestino que matou Preta Gil está aumentando entre pessoas com menos de 50 anos

Lohe Duarte

22/07/2025 às 22:45

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Cantora, apresentadora e empresária Preta Gil morreu no domingo (20/7), aos 50 anos

Cantora, apresentadora e empresária Preta Gil morreu no domingo (20/7), aos 50 anos | Reprodução/Youtube

A cantora, apresentadora e empresária Preta Gil morreu no domingo (20/7), aos 50 anos, em decorrência de complicações causadas por um câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino. 

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A artista lutava contra a doença desde janeiro de 2023
A artista lutava contra a doença desde janeiro de 2023
Filha do cantor Gilberto Gil, Preta foi diagnosticada com câncer colorretal em estágio avançado
Filha do cantor Gilberto Gil, Preta foi diagnosticada com câncer colorretal em estágio avançado
O caso de Preta reacendeu o alerta sobre esse tipo de tumor, que está entre os que mais crescem entre jovens no mundo
O caso de Preta reacendeu o alerta sobre esse tipo de tumor, que está entre os que mais crescem entre jovens no mundo
A perda da artista traz luz a uma doença muitas vezes silenciosa, com grande potencial de prevenção (Foto: Reprodução Youtube)
A perda da artista traz luz a uma doença muitas vezes silenciosa, com grande potencial de prevenção (Foto: Reprodução Youtube)

A artista lutava contra a doença desde janeiro de 2023, quando foi diagnosticada com um tumor maligno do tipo adenocarcinoma na parte final do intestino.

O caso de Preta reacendeu o alerta sobre esse tipo de tumor, que está entre os que mais crescem entre jovens no mundo e figura como uma das principais causas de morte por câncer no Brasil, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer).

Câncer silencioso: sintomas ignorados

O câncer colorretal pode se desenvolver de forma silenciosa, o que atrasa o diagnóstico. No entanto, há sinais importantes que devem ser levados a sério, principalmente se forem persistentes.

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Segundo o INCA e especialistas como Héber Salvador, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, os sintomas mais comuns incluem:

  • Sangue nas fezes (avermelhado ou escuro);
  • Alterações no hábito intestinal, como diarreia ou constipação persistentes;
  • Dor, cólica ou desconforto abdominal;
  • Sensação de evacuação incompleta;
  • Perda de peso sem causa aparente;
  • Fadiga e fraqueza;
  • Anemia por deficiência de ferro;
  • Presença de massa abdominal.

Embora esses sinais possam estar ligados a outras doenças benignas, como hemorroidas ou gastrite, a persistência deles exige avaliação médica imediata.

“Apesar do sangue nas fezes ser um indício inicial de que algo não vai bem na saúde, muitas pessoas costumam creditar essa ocorrência a outras causas convencionais, e acabam postergando a busca por aconselhamento médico e a realização de exames específicos.”, alerta a oncologista Renata D'Alpino, do Grupo Oncoclínicas, em entrevista ao portal BBC Brasil.

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Por que os casos estão aumentando entre os jovens?

Tradicionalmente associado a pessoas acima dos 50 anos, o câncer de intestino tem aparecido cada vez mais em adultos jovens. De acordo com um estudo da Sociedade Americana do Câncer, citado em entrevista no portal CNN Brasil, a incidência do tumor está aumentando entre pessoas de 25 a 50 anos.

A pesquisa revelou um possível elo entre a doença e alterações no microbioma intestinal desde a infância. O estudo internacional sequenciou o DNA de 981 tumores colorretais e encontrou mutações causadas por uma toxina produzida por bactérias do tipo E. coli (uma bactéria presente no intestino humano).

Embora a E. coli faça parte do microbioma intestinal saudável, algumas variantes que produzem colibactina podem representar um risco à saúde, devido ao potencial de danos ao DNA e desenvolvimento de câncer.

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Essas alterações genéticas, associadas à colibactina, foram 3,3 vezes mais comuns em pacientes diagnosticados antes dos 40 anos, segundo explicou o oncologista Mauro Donadio ao portal CNN.

Combata com a prevenção

No Brasil, o rastreamento costuma começar aos 50 anos, mas, diante do crescimento da doença em jovens, especialistas recomendam iniciar o exame aos 45 ou até antes, em casos de histórico familiar.

“Quando diagnosticado cedo, o câncer de intestino tem altas taxas de cura. Mas, em estágios avançados, pode se espalhar rapidamente para fígado, cérebro e outros órgãos”, adverte Donadio.

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O INCA reforça que mais de 40 mil novos casos surgem por ano no País. A doença atinge homens e mulheres e é a segunda mais comum do aparelho digestivo, atrás apenas do câncer de estômago.

Entre os fatores de risco estão, dieta pobre em fibras, obesidade, sedentarismo, tabagismo, alto consumo de bebidas alcoólicas, histórico familiar de câncer e a preexistência de doenças como retocolite ulcerativa crônica, doença de Crohn e doenças hereditárias do intestino.

O caso de Preta Gil e o impacto da doença

Filha do cantor Gilberto Gil, Preta foi diagnosticada com câncer colorretal em estágio avançado, com metástases identificadas meses após o início do tratamento. Ela morreu nos Estados Unidos, onde tentava tratamentos de ponta.

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A perda da artista traz luz a uma doença muitas vezes silenciosa, com grande potencial de prevenção. Sua trajetória reforça a urgência do diagnóstico precoce e da atenção aos sinais do corpo.

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