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Estudo revela que 3 noites mal dormidas já afetam a saúde do coração

Sinais invisíveis de que o sono está prejudicando seu coração

Marcos Ferreira

05/08/2025 às 22:35

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Noites mal dormidas podem trazer inúmeros prejuízos ao corpo

Noites mal dormidas podem trazer inúmeros prejuízos ao corpo | Freepik

Sono ruim por apenas três noites já pode representar uma ameaça real à saúde do coração, alertam cientistas. A ideia de que problemas cardíacos se acumulam apenas com hábitos ruins de longo prazo vem sendo desafiada por estudos mais recentes.

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Noites mal dormidas trazem inúmeros malefícios à saúde cardiovascular - imagem gerada por IA
Noites mal dormidas trazem inúmeros malefícios à saúde cardiovascular - imagem gerada por IA
Três noites sem dormir já fazem diferença na circulação sanguínea -Imagem gerada por IA
Três noites sem dormir já fazem diferença na circulação sanguínea -Imagem gerada por IA
Os sinais físicos ficam evidentes quando as noites são mal dormidas - imagens gerada por IA
Os sinais físicos ficam evidentes quando as noites são mal dormidas - imagens gerada por IA

Segundo uma pesquisa conduzida pela Universidade de Uppsala, na Suécia, a privação leve e breve de sono é suficiente para provocar alterações no organismo, principalmente no sistema cardiovascular, evidenciando que o corpo responde rapidamente à falta de descanso adequado.

Alterações silenciosas e perigosas

O estudo revelou que, mesmo em um curto período, o organismo começa a apresentar sinais claros de inflamação, com alterações nas proteínas que circulam pelo sangue.

Essas substâncias inflamatórias têm ligação direta com doenças cardíacas, indicando que os danos começam a surgir de forma invisível, mas persistente, podendo passar despercebidos até que se tornem mais graves.

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Esse processo inflamatório ocorre sem a presença de sintomas evidentes, o que pode levar as pessoas a subestimarem a gravidade da situação.

No entanto, o corpo já está em estado de alerta, com o sistema imunológico ativado e trabalhando contra a sua própria saúde, aumentando o risco de complicações a médio e longo prazo.

Exercício físico perde sua eficácia

Outro dado alarmante do estudo foi o impacto da privação de sono na resposta do organismo ao esforço físico.

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Participantes que dormiram mal por três dias consecutivos tiveram um desempenho fisiológico inferior durante os exercícios, e os benefícios naturais dessas atividades foram consideravelmente diminuídos, comprometendo a recuperação muscular e a resistência.

Isso demonstra que o sono é fundamental não apenas para o descanso, mas também para a regeneração e o funcionamento equilibrado do corpo.

Sem o descanso adequado, o organismo não consegue se recuperar plenamente, o que prejudica o rendimento e a capacidade de adaptação a estímulos físicos, aumentando o risco de lesões.

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Juventude não é proteção

Mesmo os voluntários mais jovens e saudáveis sofreram impactos negativos com a redução das horas de sono. Isso indica que os efeitos nocivos da má qualidade do sono não escolhem idade, podendo afetar o sistema cardiovascular em qualquer fase da vida, inclusive em indivíduos com estilos de vida ativos e aparentemente sem riscos.

Essa constatação reforça a necessidade de atenção aos hábitos de descanso desde cedo, já que a vulnerabilidade do organismo é maior do que se imaginava. A crença de que os jovens são naturalmente protegidos contra problemas cardíacos precisa ser revista diante de evidências científicas como essa.

Cuidar do sono é estratégia preventiva

Criar uma rotina de sono estável, com horários regulares para dormir e acordar, além de evitar estímulos luminosos e digitais à noite, pode fazer uma diferença significativa na saúde a longo prazo. Pequenas mudanças podem prevenir o surgimento de danos que, inicialmente silenciosos, podem se tornar graves com o tempo.

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O sono deve ser encarado como um dos pilares fundamentais da saúde cardiovascular, ao lado da alimentação equilibrada e da prática de atividades físicas regulares. Valorizar o descanso é garantir que o corpo funcione em harmonia e reduza os riscos de doenças crônicas no futuro.

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