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Hoje parte do parque caminhos do mar, estrada pode ser atravessada a pé | Reprodução/Youtube
O chamado “Caminho do Mar” foi a primeira estrada pavimentada em concreto do continente latino-americano. Ela ligava São Paulo ao litoral até 1947, quando a inauguração da Rodovia Anchieta transformou o trajeto em rota alternativa, passando então a se chamar Estrada Velha de Santos.
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Antes dessa obra, a única maneira de transportar produtos do interior até o porto de Santos era pela Calçada do Lorena, que em 1792 recebeu pavimentação de pedras.
Foi justamente por esse caminho que o príncipe regente D. Pedro I subiu a serra em direção à capital paulista para proclamar a Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1822.
Hoje parte do parque Caminhos do Mar, a antiga Estrada Velha de Santos foi reaberta em 2002 para visitas ecoturísticas. Seu percurso de 8 km oferece aos visitantes uma verdadeira viagem pela história brasileira em meio à natureza.
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Em 1922, para celebrar o centenário da Independência, foram erguidos oito monumentos ao longo da estrada, que atualmente podem ser visitados a pé dentro da área do Caminhos do Mar.
Cada construção retrata um capítulo histórico e proporciona contato direto com a paisagem da Serra do Mar. Na década de 1970, todo o conjunto foi tombado pelo Condephaat – órgão responsável pela preservação do patrimônio histórico e cultural do Estado de São Paulo.
Conheça alguns dos monumentos
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Planejada por Bernardo José Maria de Lorena, foi a primeira estrada pavimentada do Brasil. Sua construção começou em 1790 e terminou em 1792, ligando o litoral ao planalto, cerca de 700 metros acima do nível do mar, para o transporte de cargas e deslocamentos.
O maior desafio estava no percurso inclinado e escorregadio, já que as pedras utilizadas eram retiradas de rios e cachoeiras, sendo lapidadas de forma bastante rudimentar.
Indicado como o ponto inicial da descida da Calçada do Lorena ou como a chegada para quem vinha do litoral.
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É o ponto mais elevado da antiga estrada e local de sua inauguração, restando atualmente apenas a lápide no Padrão do Lorena. Dali, o visitante tem uma vista privilegiada de toda a Baixada Santista e do oceano.
Localizado no início da serra, servia como área de descanso e resfriamento dos automóveis durante o trajeto pelo Caminho do Mar, oferecendo ainda quartos para viajantes.
O nome Paranapiacaba, de origem indígena, significa “lugar de onde se vê o mar”. A vista é ampla: abrange toda a baixada santista, a Mata Atlântica e o litoral.
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Erguido em 1922 em granito, o prédio é ornamentado com azulejos e traz na fachada um mapa da rede rodoviária paulista da época, pintado manualmente pelo artista José Vaz Washington Rodrigues.
A palavra italiana significa “Bela Vista”. Trata-se de uma estrutura circular, semelhante a uma praça, construída sobre um trecho da Calçada do Lorena. No passado, era um dos pontos de observação da Baixada Santista, antes de a vegetação tomar conta.
Edificada no meio da serra, recebeu esse nome em homenagem à antecipação da maioridade de D. Pedro II. Do local é possível contemplar tanto a Baixada Santista quanto o polo industrial de Cubatão.
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O edifício de granito, com dois andares, é decorado com painéis de azulejos que retratam figuras marcantes do desenvolvimento rodoviário, além de apresentar a Esfera Armilar, instrumento astronômico usado pelos navegadores da época como referência de navegação.
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