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Preço das passagens varia conforme demanda e câmbio, independentemente do horário da compra | Hayden Sack | Unsplash
Quem planeja uma viagem para o verão ou já organiza as férias do ano tende a buscar qualquer oportunidade de reduzir o custo das passagens. A crença de que ficar acordado de madrugada garante melhores tarifas, porém, não encontra respaldo em especialistas.
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O valor dos bilhetes oscila principalmente de acordo com a demanda. Lucas Estevam, criador do perfil @estevampelomundo, detalhou ao portal Terra como surgiu a ideia de que madrugar rende promoções.
“Na verdade, o que muita gente confunde é que o horário que você voa faz diferença, mas o horário que você compra não faz nenhuma diferença”, explicou.
Para Estevam, normalmente, alguns horários, como de terça-feira a quinta-feira, as passagens costumam ser mais baratas do que em uma sexta-feira e voltar em um domingo à noite. Devido à demanda e não ao horário de compra.
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Especialista em viagens com milhas, ele reforça que os programas de fidelidade podem assegurar valores fixos mesmo em épocas de alta procura.
“Existem as tabelas fixas onde você vai pagar sempre o mesmo valor para fazer uma rota, seja ela dentro ou fora do Brasil ou em países que nem voam para o Brasil”, argumentou.
A antecedência também influencia a economia. Segundo o blog Viaje na Viagem, de Ricardo Freire, o ideal é comprar passagens nacionais entre 4 e 8 semanas antes do embarque, e internacionais entre 2 e 4 meses.
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Para períodos de alta temporada, férias escolares e Carnaval, a orientação é ampliar a busca para 3 a 6 meses.
Outro elemento que pressiona os preços é a valorização do dólar. “Toda passagem tem sua precificação universal através do dólar, que é a moeda universal da aviação”, diz Estevam. Até os voos nacionais sofrem impacto cambial, embora menor.
Quem deseja viajar ao exterior pode reduzir gastos ao considerar destinos alternativos. “Trocar, talvez, Paris ou Roma por Albânia ou Croácia pode te fazer economizar em uma viagem”, sugere.
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Além disso, viajar para alguns países da América Latina, como, por exemplo, a Colômbia, que costuma ter preços bem atrativos por causa da pouca valorização da moeda deles perante a brasileira também é uma opção.
**Texto com informações do portal Terra.
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