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Algumas delícias da tradicional refeição natalina podem se tornar verdadeiros pesadelos | Freepik
Na época natalina, é comum reunir a família para uma ceia cheia de sabor e bons momentos. Contudo, dependendo dos alimentos consumidos, o refluxo pode atacar.
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De acordo com a Federação Brasileira de Gastroenterologia, cerca de 20% da população mundial sofre de algum grau da doença, e no Brasil 50 milhões de pessoas sofre de refluxo, também presente na ceia. Para quem enfrenta esse problema, as delícias da tradicional refeição natalina se tornam verdadeiros pesadelos.
O pernil suculento, a farofa recheada de bacon, a tradicional maionese, e claro, a cervejinha e a champagne, são alguns dos pratos e bebidas que, ao serem ingeridos, ativam o “dragão” do refluxo.
Segundo o gastrocirurgião e endoscopista Eduardo Grecco, entre os campeões do refluxo gastroesofágico (DRGE), estão as bebidas alcoólicas, que irritam de forma significativa o aparelho digestivo.
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A ceia tende a ser o momento que os brasileiros aproveitam para variar os pratos.
Segundo Grecco, esses alimentos devem ser evitados por pacientes que apresentam refluxo em grau avançado.
"Pacientes com refluxo severo, aquele que não é controlado nem com medicação, devem retirar esses pratos da ceia", alertou o especialista.
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O uso indiscriminado de antiácidos em altas doses e por longos períodos pode mascarar o problema e sobrecarregar os rins e o fígado.
"Por isso, o diagnóstico correto e a escolha do tratamento adequado são essenciais", destacou Grecco.
Para pacientes que já perderam qualidade de vida devido ao refluxo e não conseguem controlá-lo com medicamentos, existe um procedimento chamado fundoplicatura endoscópica (TIF) realizado com o Disposito EsophyX.
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“O refluxo ocorre porque há uma frouxidão na musculatura entre o estômago e o esôfago. Essa válvula, que funciona como uma comporta, se não estiver funcionando corretamente, causa o refluxo. No procedimento, criamos uma válvula, fortalecendo essa musculatura, reduzindo o espaço e diminuindo a volta do conteúdo gástrico”, explicou o gastrocirurgião.
De acordo com os especialistas médicos, cerca de 75% dos pacientes com refluxo gastroesofágico ficam livres de medicação após o procedimento, e 82% apresentam a esofagite completamente cicatrizada.
Os sintomas – queimação no estômago, azia, dor no peito, enjoo, regurgitação, tosse, pigarro e garganta arranhando – são sinais clássicos do refluxo gastroesofágico.
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"O refluxo ocorre quando o conteúdo gástrico, composto por alimentos sólidos, líquidos e ácidos, retorna do estômago para o esôfago, causando uma série de incômodos", finalizou o especialista.
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