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O nome veio da reação dos seguidores aos vídeos da carne na brasa. | José Ignacio/Pompé na Unsplash
Localizado na zona norte de São Paulo, mais especificamente no bairro do Jardim Peri, há um restaurante que chama atenção com a sua famosa picanha maldosa. Famoso pelos seus vídeos nas redes sociais, a comida farta transformou a casa em fenômeno na Capital.
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Fundado em 2017 por Andreia Santos, o restaurante nasceu no quintal, quase fechou por dívidas e renasceu com uma estratégia simples: mostrar, sem truque, o prato que chega à mesa. Hoje, os perfis somam mais de 1,2 milhão de seguidores.
Em uma única rua, Pitty comanda três pontos: restaurante, espaço exclusivo para delivery e bar. O público vem de diversos bairros para provar a estrela do cardápio — a picanha maldosa.
Nos vídeos, Pitty fecha cada apresentação com “Não é marketing!”, reforçando que o prato do post é o mesmo servido no salão. A comunicação franca e bem-humorada rendeu alcance orgânico, engajamento e filas na porta.
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A autenticidade também carrega uma mensagem sobre a força da periferia. “O favelado tem que ser estudado. A gente é o improviso diante das situações da vida, sempre arrumando um jeitinho, uma estratégia pra se sobressair”, afirma Pitty.
O resultado aparece no dia a dia: vídeos frequentes, cortes de impacto e closes generosos das porções. A promessa é simples e eficaz: comida bonita, farta e saborosa, igual ao que aparece na tela — sem filtros nem truques.
O nome veio da reação dos seguidores aos vídeos da carne na brasa. “Quando a gente filma, eu próprio fico com vontade de comer, então já vinculou: ‘isso é maldade comigo’”, conta Pitty. A brincadeira pegou e virou marca.
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A picanha maldosa chega em fatias generosas, no ponto escolhido pelo cliente, com arroz, feijão, vinagrete, batata frita, farofa e molho de alho. O combo virou atração à parte e atrai gente de vários bairros.
“A gente criou um produto que foi sucesso total. Vem várias pessoas de vários lugares atrás para comer. É emocionante, porque eu jamais imaginaria dentro de uma comunidade a nossa comida, o nosso nome estar tão longe”, diz Christian.
Enquanto o filho toca a gestão e os vídeos, Andreia mantém o comando da cozinha. Feijoada, baião de dois, carne de panela e assados preservam o DNA caseiro que fidelizou o público desde as primeiras marmitas.
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“Quando olho da cozinha e vejo a rua lotada, fico muito emocionada. Meu filho sempre falava: ‘Mãe, a sua comida ainda vai ser conhecida’”, conta Andreia, orgulhosa das filas e da repercussão.
O cardápio do dia mantém a tradição: virado à paulista (segunda), feijão tropeiro (terça), feijoada (quarta e sábado), à parmegiana (quinta), filé de peixe (sexta) e baião de dois (domingo). Porções individuais ou para compartilhar variam, em média, de R$ 35 a R$ 120.
Endereço: R. Caetano Nogueira da Costa, 791 — Jardim Peri, São Paulo
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Funcionamento: segunda, quarta, quinta e sexta, das 11h às 22h; terça, das 11h às 16h30; sábado e domingo, das 11h às 20h50
Instagram: @restaurabar_
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