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Há vários motivos que podem fazer o peso oscilar | Freepik
No dia a dia, muitas pessoas utilizam o Índice de Massa Corporal (IMC) como referência para calcular se estão ou não dentro da faixa considerada saudável.
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Porém, o IMC apresenta falhas, já que não diferencia gordura de músculo nem revela onde a gordura está acumulada.
Assim, atletas com alta massa magra podem ser classificados como “acima do peso”, enquanto indivíduos com IMC normal podem ter excesso de gordura abdominal e estarem em risco.
Segundo a revista The Lancet, o IMC isolado não deve ser considerado um preditor confiável de saúde, pois muitas pessoas dentro da faixa “normal” ainda apresentam complicações metabólicas e cardiovasculares.
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Isso demonstra que, para chegar ao peso ideal, é fundamental olhar além do número do IMC, considerando indicadores adicionais e o estilo de vida de cada pessoa.
O IMC é calculado dividindo o peso em quilos pela altura em metros ao quadrado. Apesar de ser simples e de fácil aplicação, essa métrica apresenta grandes limitações.
Não há distinção entre massa magra, como músculos, e gordura corporal, o que pode gerar classificações erradas. Um fisiculturista, por exemplo, pode apresentar IMC elevado sem que isso signifique risco de saúde.
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Além disso, o IMC não aponta onde a gordura está localizada.
A gordura abdominal, conhecida como gordura visceral, é um dos principais fatores de risco para doenças crônicas como diabetes e hipertensão.
A The Lancet alerta que confiar apenas no IMC pode criar uma falsa sensação de segurança, escondendo riscos reais que não aparecem no cálculo.
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Entre as ferramentas mais recomendadas para complementar o IMC está a circunferência da cintura, que indica acúmulo de gordura visceral e riscos associados.
Outra medida importante é a relação cintura-quadril, que ajuda a identificar se a gordura está concentrada em regiões mais perigosas para o organismo.
Além disso, a porcentagem de gordura corporal fornece uma visão clara sobre a composição do corpo, distinguindo massa magra de gordura.
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Há também índices mais recentes, como o Índice de Forma Corporal (ABSI), que combina dados do IMC e da circunferência da cintura para prever riscos de maneira mais eficiente.
Essas ferramentas, quando utilizadas em conjunto, permitem traçar um retrato muito mais fiel da saúde geral de uma pessoa do que confiar apenas em fórmulas tradicionais.
As tabelas de referência baseadas no IMC ainda são usadas como guia inicial. Pessoas com 1,57 m de altura podem ter um peso saudável entre 47 e 61 kg; para quem mede 1,67 m, a faixa vai de 53 a 68 kg; e quem tem 1,78 m pode estar saudável entre 60 e 79 kg.
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Esses intervalos, no entanto, não devem ser vistos como uma regra fixa, mas sim como estimativas gerais.
É fundamental lembrar que cada organismo tem particularidades.
Pessoas com maior massa muscular podem estar acima dessa faixa sem prejuízos para a saúde, enquanto indivíduos com menor atividade física e maior acúmulo de gordura abdominal podem precisar de atenção especial, mesmo estando dentro do intervalo considerado “normal”.
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Alimentação balanceada, prática regular de exercícios, sono de qualidade e controle do estresse são fatores indispensáveis para alcançar e manter o peso ideal.
A genética e fatores hormonais também influenciam na forma como o corpo responde a dietas e atividades físicas, tornando cada jornada de perda ou manutenção de peso única.
Por isso, especialistas recomendam que pessoas que tenham dúvidas sobre o peso ideal procurem orientação profissional.
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Nutricionistas, médicos e endocrinologistas podem avaliar de maneira completa o histórico de saúde, os hábitos de vida e os exames corporais, ajudando a traçar metas realistas e sustentáveis.
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