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Seguindo essas dicas da OMS você consegue comer doce sem engordar

Seguir uma alimentação saudável não significa abandonar o que você gosta. Veja as recomendações da OMS, os melhores horários para a sobremesa e como evitar o efeito rebote do açúcar

Julia Teixeira

04/12/2025 às 10:15

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Seguir uma alimentação saudável não significa abandonar o que você gosta

Seguir uma alimentação saudável não significa abandonar o que você gosta | Freepik

Quem não abre mão de um docinho pode encontrar dificuldades para manter uma alimentação saudável, justamente por acreditar que em dietas de perda de peso o açúcar é estritamente proibido.

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Mas isso não é verdade. É possível consumir açúcar e emagrecer. O ponto central para o sucesso não é a restrição total, mas a consciência de que o prejudicial é o excesso, e isso vale para todos os alimentos, não apenas para os doces.

Os carboidratos são a principal fonte de energia do corpo. Como o açúcar, especialmente o refinado, é liberado rapidamente na corrente sanguínea, muita gente aposta em consumi-lo pouco tempo antes da atividade física.
Os carboidratos são a principal fonte de energia do corpo. Como o açúcar, especialmente o refinado, é liberado rapidamente na corrente sanguínea, muita gente aposta em consumi-lo pouco tempo antes da atividade física.
Ingerir o doce como sobremesa logo após o almoço pode reduzir o índice glicêmico, ou seja, a velocidade com que o açúcar chega ao sangue.
Ingerir o doce como sobremesa logo após o almoço pode reduzir o índice glicêmico, ou seja, a velocidade com que o açúcar chega ao sangue.
Uma pequena porção é muito mais aproveitada quando mudamos o comportamento à mesa. Mastigar devagar, prestar atenção na textura e no sabor e evitar distrações aumenta a sensação de prazer e saciedade, mesmo ingerindo menos calorias.
Uma pequena porção é muito mais aproveitada quando mudamos o comportamento à mesa. Mastigar devagar, prestar atenção na textura e no sabor e evitar distrações aumenta a sensação de prazer e saciedade, mesmo ingerindo menos calorias.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) orienta que apenas 5% a 10% das calorias diárias venham do açúcar. Na prática, isso equivale a uma ou duas porções pequenas, como uma fatia de bolo simples.

No entanto, é preciso atenção: essa conta inclui desde a colherada no café até os açúcares "disfarçados" nos rótulos de industrializados, que aparecem com nomes como frutose, xarope de milho, maltodextrina e glucose.

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A estratégia para não excluir o que você gosta

Não se deve exagerar nas porções de itens calóricos, mas também é desnecessário excluir tudo o que gostamos de comer.

Especialistas em nutrição recomendam uma mudança de abordagem: em vez de eliminar o doce, altere a forma de consumir. O segredo está no controle da quantidade, na qualidade do ingrediente e no momento do dia escolhido para a ingestão.

Veja 5 dicas práticas para incluir o doce na dieta sem culpa:

  • Reduzir sem sofrer: evite os ultraprocessados e invista em doces caseiros, feitos com frutas e poucos ingredientes. Opções como goiabada, doce de banana, abóbora ou mamão oferecem dulçor natural ao paladar. Isso permite reduzir drasticamente a quantidade de açúcar adicionado na preparação sem perder a satisfação.
  • Apreciar o momento: uma pequena porção é muito mais aproveitada quando mudamos o comportamento à mesa. Mastigar devagar, prestar atenção na textura e no sabor e evitar distrações aumenta a sensação de prazer e saciedade, mesmo ingerindo menos calorias.
  • Consumir antes de treinar: os carboidratos são a principal fonte de energia do corpo. Como o açúcar, especialmente o refinado, é liberado rapidamente na corrente sanguínea, muita gente aposta em consumi-lo pouco tempo antes da atividade física.
  • Esse "combustível" pode ser útil para o rendimento. Mas cuidado com sobremesas ricas em gordura, que podem gerar desconforto gástrico e prejudicar o treino.
  • Comer logo após a refeição: ingerir o doce como sobremesa logo após o almoço pode reduzir o índice glicêmico, ou seja, a velocidade com que o açúcar chega ao sangue.
  • O alerta aqui é para o saldo total: se você já consumiu muitas calorias na refeição principal, a sobremesa vira um extra perigoso. Se o estômago já está saciado, não há necessidade fisiológica de acrescentar mais açúcar.
  • Evitar o "efeito rebote": deixar o doce para o lanche da tarde de estômago vazio pode ser arriscado. O açúcar será absorvido rapidamente, gerando um pico de energia seguido de queda brusca, o que causa cansaço e fome. Esse é o famoso "efeito rebote".

Muitas pessoas sentem fraqueza e ainda mais vontade de comer doce. O ideal é combinar o açúcar com fontes de proteína e gordura boa (como castanhas ou iogurte) para tornar a absorção mais lenta.

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Gordura: um ingrediente mais perigoso que o açúcar

Além do açúcar e seus derivados, muitas sobremesas escondem na composição um ingrediente ainda mais preocupante para quem quer emagrecer: a gordura.

A matemática é simples. Um grama de açúcar tem 4 calorias, enquanto um grama de gordura fornece 9 calorias.

Sobremesas como tortas, pavês, sorvetes de massa e bolachas recheadas costumam conter creme de leite, manteiga e gordura vegetal interesterificada. Isso eleva muito a ingestão de gorduras saturadas, que são as mais associadas a problemas metabólicos e cardiovasculares.

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Ou seja, nem sempre é o açúcar o maior vilão do seu doce favorito. Com cautela e escolhas inteligentes, dá para curtir um docinho sem prejudicar sua saúde ou sua dieta.

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