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Mais de 200 mil cartões foram cancelados em 2024, em 2023 esse número quase chegou a 300 mil | Divulgação
Na entrada da estação da Lapa, da CPTM, é possível ouvir gritos de “recarga em dobro”, “recarga por R$ 2,00” entre outras manifestações parecidas. Na realidade, muitas estações de trem e metrô de São Paulo se tornaram pontos em que pessoas vendem recargas ilegais no Bilhete Único, prometendo descontos nos créditos.
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No entanto, a prática pode render o bloqueio do cartão dos usuários. Em 2024, 217.718 bilhetes foram cancelados, segundo a SPTrans. O número já se aproxima dos 290.573 cancelamentos de 2023.
Em seu site oficial, a SPTrans afirma que “a comercialização de créditos com desconto é ilegal. Ela representa fraude contra o sistema e o usuário”.
Fazer uma recarga ilegal pode parecer, de primeiro momento, uma ideia inteligente para quem quer economizar e pagar menos pelos créditos. Mas a verdade é que, no fim do mês, essa conta pode custar mais do que deveria.
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A SPTrans ressalta em seu site oficial que quem incentiva a fraude comprando crédito com desconto, além de ter o cartão bloqueado, fica impedido de receber a restituição do saldo.
No fim das contas, quem faz uma recarga ilegal do Bilhete Único perde todo seu dinheiro quando a empresa identifica a fraude. Isso porque o valor pago na compra de créditos irregulares não é registrado na SPTrans. Portanto, não tem como devolvê-lo.
Em nota para o Mobilidade Estadão, a SPTrans informa que está colaborando com investigações da polícia e busca desenvolver processos cada vez mais seguros e que impeçam fraudes na recarga.
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Ao mesmo tempo, recomenda que “os usuários devem comprar seus créditos somente nos meios oficiais, evitando, assim, que sejam vítimas de golpes e tenham seus cartões bloqueados”.
Ainda em nota, a SPTrans afirma que o combate à fraude no Bilhete Único e a modernização dos sistemas e ferramentas de segurança são uma política constante. A empresa ainda recomenda que quem for enganado por recargas ilegais procure pontos de atendimento da SPTrans e solicite a troca do cartão.
Os créditos oficiais do bilhete único estão disponíveis para compra em sites, aplicativos e até mesmo no WhatsApp, além, é claro, dos totens de atendimento das estações do Metrô e da CPTM.
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A SPTrans recomenda que, mesmo depois da recarga feita nos canais oficiais, o usuário solicite o “comprovante da compra”, caso precise comprovar a autenticidade no futuro.
Além do bloqueio por recargas ilegais, o Bilhete Único também pode ser bloqueado por uso indevido de terceiros. Em outras palavras, quando alguém que não é titular faz uso do cartão.
A identificação de uso indevido pode ocorrer através de câmeras de reconhecimento facial nas estações de trem, metrô, ônibus ou por agentes nesses locais. Os técnicos da SPTrans, inclusive, podem reter o Bilhete Único se flagrarem uma situação de uso indevido.
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Caso o seu cartão esteja bloqueado, procure um posto de atendimento da SPTrans para identificar qual foi o motivo. Em alguns casos, pode ser necessário fazer um novo bilhete e pagar uma taxa de emissão pelo serviço.
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