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Descubra o que é mentira e o que é verdade sobre o suco de limão | Freepik
Beber água morna com suco de limão ao acordar, em jejum, é um hábito comum e bastante divulgado como solução natural para a saúde. Muitos acreditam que essa prática simples tem efeitos quase milagrosos.
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Entre as promessas, estão a eliminação de toxinas, o auxílio no emagrecimento e a melhora da forma física. Mas será que todas essas afirmações realmente se sustentam?
Apesar da fama, hoje em dia os limões apresentam baixos teores de vitamina C. Esse declínio vem acontecendo há cerca de 70 anos, resultado da agricultura intensiva, de solos cada vez mais pobres, da colheita precoce e do longo transporte até o consumo.
Para obter limões mais nutritivos, o ideal é dar preferência a opções orgânicas e de produtores locais. E, ao espremer o fruto, o consumo deve ser imediato, já que a vitamina C se perde rapidamente quando entra em contato com o ar.
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A alcalinidade é o contrário da acidez, e o equilíbrio entre esses dois fatores depende da presença de íons ácidos e alcalinos no corpo. Níveis elevados de acidez estão relacionados a processos inflamatórios e ao surgimento de algumas doenças.
Mesmo sendo uma fruta ácida, o limão pode se tornar alcalino após o metabolismo, mas isso não acontece de forma igual em todas as pessoas.
Para alguns, a ingestão pode, na verdade, aumentar a inflamação, principalmente se a fruta não for de boa qualidade e tiver poucos minerais.
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O conceito de desintoxicação envolve eliminar substâncias nocivas do organismo, sejam elas internas ou externas.
O limão, sozinho, não realiza essa função. Seu papel no fígado é apenas estimular a produção e liberação da bile (líquido importante produzido pelo órgão), o que não é suficiente para considerá-lo um “desintoxicante”.
Por outro lado, ele pode favorecer a digestão, sobretudo das gorduras, e contribuir no alívio da constipação.
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O suco ainda auxilia na dissolução da gordura acumulada no fígado, ajudando casos de esteatose hepática. Além disso, aumenta a atividade dos rins, facilitando a eliminação de resíduos metabólicos.
Para ampliar os efeitos, o uso do óleo essencial extraído da casca pode ser considerado. Assim como o suco, ele ajuda na digestão e na constipação, mas ainda traz propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e de proteção ao fígado.
Vale reforçar que não há evidências científicas que confirmem que o suco de limão promove emagrecimento.
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Quem sofre de refluxo ou azia deve evitar o consumo, pois a acidez da fruta tende a agravar os sintomas. Outro ponto é que o ácido presente no limão, com o tempo, desgasta o esmalte protetor dos dentes.
Para reduzir esse risco, a recomendação é beber com canudo ou enxaguar a boca com água pura logo depois de ingerir a bebida.
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