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'Teto do mundo' fica em região isolada e tem paisagens de tirar o fôlego

Montanhas de 7 mil metros, vilarejos remotos e glaciares imensos revelam uma das regiões mais intactas do continente

Gabriela Barbosa

27/11/2025 às 08:00

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Rotas selvagens, cultura milenar e paisagens extremas: o Planalto Pamir convida a uma viagem além do convencional

Rotas selvagens, cultura milenar e paisagens extremas: o Planalto Pamir convida a uma viagem além do convencional | Reprodução/Youtube

PNo coração da Ásia Central, uma imensidão silenciosa esconde um dos cenários mais impressionantes do planeta. O Planalto Pamir, chamado de “teto do mundo”, segue fora do radar da maioria dos viajantes e isso faz parte de seu encanto.

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O Planalto Pamir, conhecido como "teto do mundo", guarda algumas das paisagens mais isoladas e monumentais da Ásia Central
O Planalto Pamir, conhecido como "teto do mundo", guarda algumas das paisagens mais isoladas e monumentais da Ásia Central
Entre picos que passam de 7 mil metros e vales glaciais antigos, a região mantém um ambiente extremo e preservado
Entre picos que passam de 7 mil metros e vales glaciais antigos, a região mantém um ambiente extremo e preservado
O clima rigoroso e as trilhas remotas moldam a experiência de quem atravessa o planalto
O clima rigoroso e as trilhas remotas moldam a experiência de quem atravessa o planalto
Em meio às montanhas, comunidades mantêm tradições milenares que remontam aos tempos da antiga Rota da Seda (Fotos: Reprodução/Youtube)
Em meio às montanhas, comunidades mantêm tradições milenares que remontam aos tempos da antiga Rota da Seda (Fotos: Reprodução/Youtube)

Entre montanhas que parecem tocar o céu, vales glaciais e vilarejos preservados, o Pamir revela histórias antigas e desafios naturais que tornam a região um dos destinos mais intrigantes do continente.

Ao explorar suas rotas, o visitante entende por que as paisagens inspiram comparação com cordilheiras como os Andes, porém em uma escala ainda mais monumental.

Onde as montanhas moldam o horizonte

O Pamir se espalha por cerca de 120 mil km², atravessando Tajiquistão, Afeganistão, China e Quirguistão, em um mosaico de altitudes extremas. Seus picos ultrapassam 7 mil metros e criam um horizonte tão alto que muitos dizem que as montanhas “parecem tocar o céu”.

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A referência não é exagero. O Pico Ismail Samani chega a 7.495 metros e desafia até alpinistas experientes, compondo um cenário grandioso que poucos conhecem de perto. A sensação de isolamento reforça o ar quase mítico da região.

Já ao caminhar por seus vales, o visitante encontra glaciares que esculpem a paisagem há milhares de anos. O Fedchenko, com 77 km de extensão, é um dos maiores fora das áreas polares e domina a vista como uma serpente de gelo.

Quem se interessa por paisagens extremas costuma acompanhar também passeios de trem em regiões de montanha ao redor do mundo, em rotas que cruzam vales profundos e cadeias inteiras de picos nevados.

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Clima severo, trilhas marcantes

O clima rigoroso molda a vida no Pamir, com invernos longos e verões breves. As temperaturas variam drasticamente entre o dia e a noite e exigem planejamento cuidadoso de quem tenta explorar seus caminhos remotos.

As estradas, muitas vezes acidentadas, fazem do acesso uma aventura por si só. Mas é justamente esse desafio que atrai viajantes em busca de experiências autênticas em um território ainda pouco explorado pelas rotas turísticas tradicionais.

Entre as trilhas, o contraste entre montanhas nevadas e planaltos mais suaves no leste cria ambientes distintos, revelando vales amplos, cumes alpinos e uma fauna adaptada ao frio, de ovelhas selvagens a lobos e ursos.

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Cultura preservada e histórias antigas

Além da paisagem, o Pamir guarda comunidades que mantêm tradições milenares. Os Pamiris vivem em harmonia com o ambiente hostil, praticando pastoreio e agricultura adaptada ao clima seco, preservando costumes que resistem ao tempo.

A travessia por esses vilarejos revela a força cultural da região, que já esteve no centro de importantes rotas comerciais. Durante séculos, o Pamir fez parte da antiga Rota da Seda, conectando a China ao Mediterrâneo.

Esse passado deixou marcas que ainda se percebem no modo de vida local e nas trilhas que cruzam o planalto. Viajar pelo “teto do mundo” é, portanto, descobrir paisagens grandiosas e histórias que se entrelaçam com a própria formação da Ásia Central.

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