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								Nem todo ar-condicionado é igual e o modelo errado pode pesar no bolso | Freepik
Escolher o ar-condicionado ideal vai muito além do preço e da marca. Potência, incidência solar e até o tipo de imóvel podem transformar o desempenho do aparelho — e o valor da conta de luz.
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Afinal, nem sempre o modelo mais caro é o mais eficiente. “Quem usa o dia todo deve priorizar aparelhos com selo Procel A ou tecnologia inverter, mais eficientes”, explica o engenheiro civil Victor Henriques, da Universidade Federal Fluminense, em entrevista ao portal TechTudo.
Segundo especialistas, entender as diferenças entre os modelos é o primeiro passo para evitar desperdícios e garantir conforto térmico. Veja o que considerar antes da compra.
Antes de adquirir um ar-condicionado, é essencial calcular a carga térmica do ambiente, que determina a potência em BTU/h. A conta considera a área do cômodo, o número de pessoas, a quantidade de eletrônicos e a exposição ao sol.
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Locais com sol direto ou uso intenso exigem maior capacidade de refrigeração. Em contrapartida, ambientes pequenos podem funcionar bem com potências menores, desde que o aparelho seja instalado corretamente e tenha circuito elétrico exclusivo.
O professor Prandy Lôvo, da FMU, reforça ao TechTudo que “em um escritório a dissipação de calor é baixa; em uma academia, é muito maior, mesmo que a área seja igual”. Por isso, o segredo é equilibrar potência, eficiência e frequência de uso.
O ar-condicionado de janela concentra todos os componentes em um único gabinete. É uma opção prática e de instalação simples, ideal para imóveis antigos ou alugados, onde não se pode fazer obras complexas.
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Custa menos e exige pouca manutenção, mas é mais barulhento e consome mais energia. “Ainda vale a pena em imóveis alugados ou para substituir aparelhos antigos”, diz Victor Henriques.
Por ser compacto, é indicado para quartos, escritórios ou locais com pouco espaço. Uma escolha acessível para quem busca alívio rápido do calor sem grandes investimentos.
O modelo split separa o compressor da unidade interna, o que reduz o ruído e aumenta o desempenho. Ele garante uma refrigeração mais uniforme e visual mais discreto, mas exige obras para instalação e investimento maior.
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Prandy Lôvo explica que o sistema “facilita a manutenção e aumenta a vida útil do aparelho”. Por isso, o split é ideal para quem usa o ar diariamente, seja em casa ou no escritório.
Embora custe mais no início, o conforto acústico e a eficiência energética compensam o investimento ao longo do tempo.
O split inverter é a versão evoluída do modelo tradicional. Seu compressor de velocidade variável evita picos de energia, mantendo a temperatura constante e economizando até 40% no consumo.
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Esse sistema permite manter o clima estável e reduzir o gasto elétrico. A tecnologia também prolonga a vida útil do aparelho.
Ideal para quem usa o ar por longos períodos, o inverter combina conforto e economia. O custo inicial é maior, mas o retorno aparece na conta de luz — e no silêncio do ambiente.
Ambientes amplos ou comerciais exigem opções mais robustas. O piso-teto, por exemplo, tem grande vazão de ar e refrigera áreas extensas com eficiência, sendo ideal para academias e restaurantes.
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O cassete, instalado no forro, é discreto e distribui o ar em quatro direções, garantindo climatização uniforme em salas grandes. Já a cortina de ar ajuda a manter o ambiente fechado climatizado, reduzindo perdas térmicas e bloqueando poeira e insetos.
Para quem busca praticidade, o modelo portátil é a escolha mais simples — basta plugar na tomada. Porém, ele é mais barulhento e consome mais energia, sendo indicado apenas para uso eventual.
Os modelos smart permitem controlar a temperatura pelo celular ou assistentes de voz. Com funções de programação e monitoramento de consumo, oferecem praticidade e ajudam a otimizar o uso.
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Henriques destaca que são ideais “para imóveis de temporada ou rotinas irregulares”. Eles unem automação, economia e conforto, sendo perfeitos para casas modernas e escritórios conectados.
No fim, a escolha do ar-condicionado ideal depende de um equilíbrio entre espaço, rotina e orçamento. Entender as diferenças entre os modelos é o que garante noites mais frescas — e dias com menos calor e mais economia.
Para quem não pode investir o necessário em um ar-condicionado, há uma solução barata e ecológica para substituir o aparelho, utilizando o reesfriamento da própria água.
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