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Cidades europeias oferecem dinheiro e benefícios para quem topar recomeçar longe do agito urbano | Freepik
Nos últimos anos, diversas vilas europeias vêm sofrendo com o mesmo problema: a falta de moradores.
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O envelhecimento da população e o êxodo de jovens em busca de empregos nas grandes cidades deixaram regiões inteiras quase desertas. Para tentar mudar esse cenário, algumas delas encontraram uma solução ousada, pagar para quem quiser se mudar.
Entre os exemplos mais conhecidos estão Albinen, na Suíça, Ponga, na Espanha, e Candela, na Itália. Esses lugares oferecem incentivos financeiros, moradia e benefícios fiscais para quem topar viver de forma permanente ali.
Com menos de 250 habitantes, Albinen se tornou símbolo dessa tendência. Localizada nos Alpes suíços, ela promete até 25 mil francos suíços (cerca de R$ 150 mil) para adultos com menos de 45 anos que comprem uma casa e se comprometam a morar.
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Os voluntários devem ficar lá por no mínimo dez anos. Há ainda um bônus de 10 mil francos por cada filho.
Segundo as autoridades locais, o objetivo é simples: revitalizar a economia e impedir o fechamento de serviços públicos, como escolas. A vila oferece um visual de tirar o fôlego e uma qualidade de vida altíssima, mas sofre com a fuga de jovens para as cidades maiores.
A vila de Ponga, no norte da Espanha, segue uma linha parecida. O governo local oferece cerca de €2.970 (aproximadamente R$ 17 mil) para novos moradores, além de incentivos extras para famílias que tiverem filhos após a mudança.
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Com ruas de pedra e vistas panorâmicas das Astúrias, Ponga é um destino ideal para quem busca tranquilidade e contato com a natureza. O programa tem como meta repovoar a região e manter viva sua cultura local.
No sul da Itália, Candela, na região da Apúlia, também criou seu próprio programa de incentivo. A cidade paga até €1.800 (cerca de R$ 10 mil) para famílias que se mudarem de forma permanente e comprovarem renda mínima.
Além do dinheiro, a prefeitura auxilia os novos moradores na busca por empregos locais e na adaptação à vida interiorana. O prefeito Nicola Gatta declarou que o objetivo é “trazer de volta a energia e a vida que a cidade perdeu ao longo das décadas”.
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Essas iniciativas vêm ganhando destaque por toda a Europa e já atraem pessoas em busca de uma vida mais calma, cercada de natureza e com custo de vida reduzido.
Mais do que um incentivo financeiro, elas representam uma tentativa de salvar comunidades inteiras do desaparecimento e, para muitos, uma chance de recomeçar em um cenário digno de cartão-postal.
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