Viagem de trem é o novo item de luxo entre os mais ricos; confira

De acordo com dados divulgados pela consultoria McKinsey, os gastos com viagens de trem de luxo ultrapassaram US$ 8,6 trilhões em 2024. Esse mercado tende a crescer mais do que o comum, impulsionado principalmente por pessoas com renda mensal entre US$ 1 e 30 milhões. 

Uma empresa consolidada no ramo ferroviário, a Belmond, iniciou fazendo uma conexão simples entre Londres e Veneza. Com o tempo, expandiu seus destinos para as Terras Altas da Escócia e chegou até Machu Picchu, no Perú. 

A Belmond faz parte do conglomerado de luxo LVMH. Pode parecer inusitado, mas muitos ricos estão trocando as rápidas viagens de jatinho por trajetos mais longos e demorados, mas com paisagens de tirar o fôlego. 

Quem viaja nesses trens de luxo?

O público mais comum para essas viagens são casais de amigos na faixa etária de 50 a 70 anos. Porém, algumas companhias, como Belmond e La Dolce Vita Orient Express, têm atraído viajantes millennials e da geração Z.  

O principal atrativo dessas viagens é a estrutura de ponta que elas oferecem. Excelentes acomodações, banheiros de mármore, serviço de ponta, contando até mesmo com chefs com estrela Michelin. As reservas podem ser feitas com meses ou até anos de antecedência. 

Algumas viagens são feitas apenas durante o dia para os passageiros apreciarem a paisagem. Durante a noite, a estadia é garantida em hotéis de luxo. 

Algumas das viagens mais desejadas

O itinerário da Railbookers atravessa quatro continentes e 12 países, saindo do Canadá e com destino final em Singapura. Essa viagem custa aproximadamente US$ 124 mil, incluindo as reservas em sete trens de luxo diferentes, toda a hospedagem e alimentação. Porém, os voos que são necessários para algumas transferências não estão inclusos. 

Já na Suíça, é possível encontrar um passeio completo entre os principais pontos turísticos entre Zermatt e St. Moritz. Todo o trajeto é regado pelo melhor que a gastronomia europeia tem a oferecer, com uma vista panorâmica dos Alpes Suiços. 

No país europeu, a exclusividade interna divide espaço com um movimentado fluxo ferroviário. Os trens de luxo dividem espaço com os comuns e até mesmo os cargueiros.