A+

A-

Alternar Contraste

Quarta, 10 Dezembro 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Gazeta Mais Seta

Estilo de Vida

5 hábitos do dia a dia que são tão ruins para a saúde quanto fumar

Do escritório ao prato, hábitos comuns se acumulam no corpo e elevam o risco de câncer, doenças cardíacas e outros problemas graves

Gabriela Barbosa

10/12/2025 às 08:15

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Rotinas aparentemente inofensivas trazem riscos comparáveis ao tabagismo.

Rotinas aparentemente inofensivas trazem riscos comparáveis ao tabagismo. | Freepik

Fumar já é conhecido como um dos hábitos mais nocivos à saúde. Porém, alguns comportamentos comuns da rotina podem trazer riscos tão preocupantes quanto o cigarro, e muitos deles passam despercebidos.

Continua depois da publicidade

1- Ficar sentado por longos períodos
1- Ficar sentado por longos períodos
2- Comer carne em excesso
2- Comer carne em excesso
3- Usar o óleo errado ao cozinhar
3- Usar o óleo errado ao cozinhar
4- Fazer bronzeamento artificial
4- Fazer bronzeamento artificial
5- Dormir mal com frequência (Fotos: Freepik)
5- Dormir mal com frequência (Fotos: Freepik)

Da má postura ao excesso de carne, escolhas simples moldam silenciosamente o bem-estar e podem impactar o corpo de forma profunda.

Pesquisas recentes mostram que esses hábitos estão mais presentes do que imaginamos. Embora pareçam inofensivos, o efeito se acumula dia após dia.

1- Ficar sentado por longos períodos

Ficar sentado o dia inteiro parece inevitável, mas traz consequências sérias. Mesmo quem se exercita pode sofrer com o excesso de horas parado ao longo do dia.

Continua depois da publicidade

Segundo a Alberta Health Services-Cancer Care, do Canadá, a inatividade está ligada a 160 mil casos de câncer por ano, número que assusta pela proximidade com os impactos do cigarro. O sedentarismo não se resume à falta de treino na academia.

Longos períodos sem movimento afetam a circulação e a função celular e aumentam os riscos de doenças cardíacas, metabólicas e até tumores. Levantar por alguns minutos, caminhar pelo escritório ou trocar a tela da TV por uma volta no quarteirão ajuda o corpo a reagir melhor ao ritmo do dia.

2- Comer carne em excesso

O consumo elevado de carnes bovina, suína ou de frango pode expor o corpo a hormônios e antibióticos presentes na criação intensiva dos animais. Essas substâncias, ao serem absorvidas, desencadeiam efeitos comparáveis aos de fumar, segundo estudos que investigam riscos metabólicos e celulares.

Continua depois da publicidade

Hoje, nutricionistas já colocam a carne vermelha entre os alimentos com maior potencial cancerígeno quando consumidos em excesso, especialmente em dietas pobres em fibras e com muita gordura saturada.

Embora a carne seja fonte de proteína, uma alimentação centrada nesse grupo tende a elevar inflamações e aumentar a predisposição a doenças. Proteínas vegetais, como lentilha, feijão e grão de bico, não elevam da mesma forma o risco de câncer e ajudam a equilibrar o prato.

3- Usar o óleo errado ao cozinhar

Preparar alimentos com óleo de soja em temperaturas muito altas libera aldeídos e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, substâncias presentes também na fumaça do cigarro. Esses compostos irritam as vias respiratórias e aumentam inflamações internas.

Continua depois da publicidade

O problema ocorre porque cada óleo reage de um jeito ao calor. Quando ultrapassa seu ponto de fumaça, ele se degrada e libera partículas tóxicas. Esse processo, repetido diariamente, eleva riscos respiratórios, metabólicos e sobrecarrega o fígado.

Para cozinhar com mais segurança, vale escolher óleos adequados para cada preparo. O azeite vai bem em baixas temperaturas ou saladas, enquanto o óleo de abacate suporta calor mais alto e reduz riscos durante frituras ocasionais.

4- Fazer bronzeamento artificial

Apesar de soar inofensivo, o bronzeamento artificial causa mais de 400 mil casos de câncer de pele por ano nos Estados Unidos, o dobro dos casos de câncer de pulmão causados pelo cigarro. A radiação artificial acelera mutações celulares e agride a pele de forma profunda.

Continua depois da publicidade

O efeito não aparece na mesma hora. A agressão se acumula, tornando o hábito extremamente perigoso e aumentando o risco de tumores agressivos. Além disso, reforça padrões estéticos difíceis de sustentar sem danos.

Quem busca um tom dourado pode investir em alimentos ricos em carotenoides, como cenoura e tomate, que intensificam a cor natural da pele sem riscos químicos ou exposição direta à radiação artificial.

5- Dormir mal com frequência

Ignorar o sono pode ser tão prejudicial quanto acender um cigarro. A privação contínua aumenta os riscos de derrame, pressão alta e problemas cardíacos, além de impactar o metabolismo e favorecer ganho de peso.

Continua depois da publicidade

Estudos recentes mostram que dormir pouco ou demais aumenta o risco de doenças cardiovasculares, metabólicas e até certos tipos de câncer, com taxas de mortalidade semelhantes às de quem fuma regularmente.

Dormir de forma fragmentada, acordando várias vezes, impede que o corpo alcance o sono profundo. Sem essa fase, o organismo não se recupera como deveria, o que pode acelerar o crescimento de tumores.

Se a fadiga virou rotina, vale buscar orientação profissional para ajustar alimentação, ambiente e rotina e transformar a qualidade de vida.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados