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Projetos revelam olhares e assinaturas únicas de cada arquiteto | Nelson Kon | Divulgação
Alguns dos principais arquitetos brasileiros também encontraram na própria casa um espaço de experimentação e expressão pessoal. Nessas residências, projetadas para serem habitadas por seus autores, técnica, afeto e liberdade criativa se encontram, revelando modos singulares de viver e pensar a arquitetura.
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Para André Braz, essas casas funcionam como relatos íntimos materializados em projeto. “A casa de um arquiteto quase sempre é uma autobiografia construída. É onde técnica e afeto se misturam. Cada uma dessas residências revela muito sobre quem as projetou”, afirmou a revista Casa e Jardim.
A seguir, seis residências emblemáticas em que a arquitetura se confunde com a biografia de seus criadores.
Projetada para sua família no Butantã, em São Paulo, a casa foi concebida como parte de um conjunto de duas residências vizinhas, sem muros ou grades.
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O concreto domina o projeto e organiza os espaços de forma contínua, refletindo a rejeição ao supérfluo e a busca pela clareza formal defendida pelo arquiteto.
Primeiro projeto de Lina Bo Bardi no Brasil, a casa no Morumbi foi seu lar por quatro décadas. Suspensa por pilotis e integrada à paisagem, funcionou como extensão do pensamento criativo do casal Lina e Pietro Bardi e hoje abriga o Instituto Bardi.
Concluída em 1962, a residência do arquiteto e designer une modernismo brasileiro e referências escandinavas. Após quase 60 anos como moradia, o imóvel foi transformado em espaço cultural dedicado à preservação de seu legado.
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Construída em 1928, na Vila Mariana, é considerada a primeira residência modernista do Brasil. Com volumes simples e ausência de ornamentos, rompeu com o ecletismo da época e hoje integra o Museu da Cidade de São Paulo.
Erguida em 1949, a casa serviu como laboratório de ideias do arquiteto. Após restauração, tornou-se o Instituto Casa Artigas, dedicado à pesquisa e difusão de sua obra.
Projetada entre 1950 e 1954, no Rio de Janeiro, a residência expressa o diálogo entre arquitetura e natureza. A rocha incorporada à planta e as curvas da cobertura sintetizam a maturidade criativa de Niemeyer e fazem da casa um marco da arquitetura moderna brasileira.
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A arquiteta Ana Sawaia destaca que essas obras também expressam uma liberdade criativa pouco comum em encomendas tradicionais.
“Elas se constroem com maior liberdade, fluidez dos espaços, integração entre ambientes e a compreensão da estrutura como parte indissociável da arquitetura”, diz.
**Texto com informações da revista Casa e Jardim.
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