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Problema de estômago pode ser amenizado com algumas mudanças de hábitos | Freepik
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é cada vez mais comum e pode ser controlada com escolhas alimentares conscientes.
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O refluxo ácido é um problema que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizado por sintomas como azia, sensação de queimação e dificuldade para digerir alimentos, ele pode ser agravado por escolhas equivocadas no prato.
Estudos mostram que certos alimentos estimulam a produção de ácido estomacal ou relaxam o esfíncter esofágico, favorecendo os episódios de refluxo. Por isso, identificar e evitar esses gatilhos pode ser decisivo para conquistar mais qualidade de vida.
Os alimentos gordurosos estão entre os maiores vilões. Frituras, carnes muito gordas e produtos ultraprocessados sobrecarregam a digestão, aumentando a pressão no estômago e favorecendo o retorno do ácido.
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Laticínios integrais, por serem mais pesados, também podem causar desconforto, sendo melhor optar por versões com baixo teor de gordura. Outro ponto crítico são os alimentos apimentados e muito temperados.
Pimenta-do-reino, pimenta-malagueta e páprica, por exemplo, irritam a mucosa do esôfago e estimulam a produção de ácido. A tolerância varia de pessoa para pessoa, mas quem tem refluxo frequente deve observar com atenção como o corpo reage.
As bebidas também não ficam de fora. Refrigerantes e bebidas gaseificadas aumentam a dilatação do estômago, enquanto café, chá preto e energéticos, por conterem cafeína, podem relaxar o esfíncter esofágico. A redução do consumo dessas opções já costuma trazer alívio perceptível.
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Embora sejam ricas em vitaminas, frutas cítricas como laranja, limão e tomate são alimentos ácidos que podem irritar o esôfago e intensificar a queimação. Os sucos industrializados, além da acidez, geralmente contêm açúcares e conservantes que potencializam o desconforto.
O excesso de açúcar, presente em doces, bolos e lanches industrializados, também é prejudicial. Ele compromete a microbiota intestinal, dificulta a digestão e pode aumentar processos inflamatórios ligados ao refluxo.
Na contramão desses gatilhos, há alimentos que ajudam a proteger o estômago e o esôfago. Frutas menos ácidas, como banana e maçã, além de arroz, batata e frango grelhado, são opções seguras e que favorecem a digestão leve.
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Além da escolha dos alimentos, o modo como você se alimenta influencia bastante. Prefira refeições menores e mais frequentes, mastigue bem os alimentos e evite comer rápido demais. Esses hábitos reduzem a pressão interna no estômago e ajudam na digestão.
Outro cuidado importante é não se deitar logo após as refeições. O ideal é esperar de duas a três horas antes de dormir para diminuir a chance de refluxo noturno. Também vale investir em roupas mais confortáveis, que não apertem a região abdominal.
Manter um peso corporal equilibrado é outra medida essencial. O excesso de peso aumenta a pressão no abdômen e favorece os episódios de refluxo. Associar dieta balanceada a atividades físicas regulares é uma forma eficiente de prevenir e controlar os sintomas a longo prazo.
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