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								Cohousing para idosos cresce 35% nos EUA segundo a U.S. Cohousing Association, 2024 | Bill Sallans | Divulgação
O desejo de envelhecer perto dos amigos se transformou em arquitetura, comunidade e negócio. Quatro casais que se conhecem há décadas construíram, no interior do Texas, EUA, um conjunto de minicasas ecológicas para viver a aposentadoria juntos.
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O local ficou conhecido como Bestie Row ou “fila dos melhores amigos”. Também é chamado pelos proprietários de Llano Exit Strategy, uma metáfora para a ideia de “sair do ritmo urbano” em direção a uma vida mais simples.
Localizadas às margens do rio Llano, as casas ficam em um terreno de cerca de 10 acres (4 hectares), a aproximadamente 1h30 de Austin. O espaço funciona como retiro particular, mas também pode ser alugado por inteiro por meio da plataforma HomeAway, com diárias a partir de US$ 1.200.
Cada uma das minicasas tem cerca de 32 m² e custou aproximadamente US$ 40 mil para ser construída. O projeto é assinado pelo arquiteto Matt García, especialista em construções ambientais, que já havia projetado a casa de um dos casais, Fred e Jodi Zipp, em Austin.
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As estruturas foram inspiradas no trabalho de Ted Flato, referência em arquitetura modular no Texas, e em lembranças da infância do arquiteto na região. Revestidas com metal ondulado, em referência aos celeiros rurais.
Além disso, possuem telhados em formato de “borboleta” que captam água da chuva e a direcionam para cisternas usadas na irrigação do terreno.
Para resistir ao clima extremo do Texas, as cabines são isoladas com espuma de alta performance, mantendo o interior protegido do calor intenso no verão e do frio no inverno. As paredes internas são de compensado de madeira.
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“Só queríamos algo com uma sensação acolhedora que equilibrasse a frieza do metal do lado de fora”, explicou Garcia à revista Garden & Gun.
As casas comportam até três pessoas cada, com cama queen-size e, em algumas, sofá-cama adicional. Para receber mais visitantes, há um dormitório coletivo com beliches para até seis hóspedes.
No centro do terreno está o coração do projeto: uma casa comunitária de cerca de 140 m², chamada The Commons. É ali que os amigos cozinham, recebem convidados e comemoram datas especiais. O espaço tem fogão de padrão industrial, refrigerador de grande porte e sala de estar ampla.
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Segundo os proprietários, o objetivo sempre foi equilibrar convivência e individualidade. “Queríamos um lugar onde pudéssemos estar juntos, mas também ter privacidade. Era o nosso sonho”, relataram.
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