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A prática tem origem na China antiga e pode melhorar a memória conforme indicam estudos | Freepik
Andar é uma coisa natural que é possível fazer diariamente, e talvez por isso as pessoas esquecem os enormes benefícios desse exercício. Mesmo assim, existe uma maneira ainda mais benéfica para o organismo desafiar o cérebro humano e exigir mais atenção: andar para trás.
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Andar para frente, por mais natural que seja, não é um processo simples para o corpo. Exige a coordenação entre o sistema vestibular (associado ao movimento de girar e se mexer rapidamente), proprioceptivo (consciência de espaço) e visual.
Porém, quando andamos para trás as dificuldades aumentam. O cérebro precisa de um tempo maior para processar as demandas adicionais e coordenar os três sistemas. Treinar a mente para fazer essa atividade é benéfico para a saúde.
Um exemplo bem estudado é a melhoria da estabilidade e do equilíbrio corporal. Com isso, melhoramos o nosso andar — para frente — e garantimos uma posição de equilíbrio. Isso é benéfico não só para adultos saudáveis, mas também para os que têm osteoartrite no joelho.
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Melhora o andar para frente. Ao andar para trás, o caminhar é mais curto e as cargas nas articulações são menores.
A mudança de postura para esse exercício faz com que o corpo necessite mais dos músculos que sustentam a lombar. O que é benéfico para quem tem dores nessa área, que vai ganhar maior resistência nos músculos periféricos.
Não para por aí, andar para trás ajuda a identificar dificuldade de equilíbrio e velocidade em pessoas com problemas neurológicos ou que sofreram de um acidente vascular cerebral (AVC).
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Consoante a isso, andar para trás também ajuda no controle de peso. Esse estilo de caminhada gera 6.0 mets (valor metabólico) do que andar para frente, que gera 3.4 mets. Uma diferença de quase 40%.
Além disso, outro estudo acompanhou mulheres por seis semanas em um treinamento de marcha ou corrida para trás. O resultado mostrou reduções na gordura corporal dessas pessoas e um aumento na força dos músculos que dão suporte ao joelho.
Para começar a prática, é recomendado andar dentro de casa em um ambiente seguro. Espaços planos são ótimos para esse exercícios. Contudo, evite olhar por cima do ombro.
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A postura deve ser mantida durante todo o caminhar. Coloque o dedão do pé no chão e coloque o restante de pé devagar até o calcanhar. Quando estiver com maior experiência, usa esteira pode ser utilizada, mas sempre com a mão na barra.
Se a prática começar a ficar leve, é recomendado usar pesos. Com uma carga maior, vai vir uma exigência maior dos músculos extensores do joelho, do coração e pulmões em um curto espaço de tempo.
*Texto com informações do site de informações acadêmicas The Conversation.
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