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Urologistas reforçam que hábitos saudáveis e exames regulares reduzem riscos do câncer de próstata | Freepik
O câncer de próstata permanece como o tipo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele. Durante o Novembro Azul, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo enfatiza a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, destacando a persistência de mitos que ainda afastam muitos homens dos exames de rotina.
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Segundo Sidney Glina, urologista da rede estadual, o principal equívoco envolve o toque retal. Para muitos, o exame ainda é associado a ideias equivocadas sobre masculinidade.
Na prática, o procedimento é fundamental para identificar cerca de 10% dos casos mais agressivos da doença, o que contribui para diagnósticos mais precisos e tratamento adequado.
Apesar de ser mais comum entre homens acima dos 50 anos, o câncer de próstata não está restrito à população idosa. Especialistas reforçam que fatores de risco podem afetar diferentes faixas etárias, o que torna essencial a adoção de uma rotina regular de cuidados e exames.
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Outra crença recorrente é a relação entre atividade sexual e risco da doença. Estudos indicam justamente o contrário. Homens com maior frequência de ejaculação apresentam menor probabilidade de desenvolver o câncer.
Já sedentarismo e obesidade estão associados a desequilíbrios metabólicos que favorecem alterações celulares envolvidas no surgimento do tumor.
O exame de Antígeno Prostático Específico (PSA) não substitui o toque retal. Ambos são análises complementares e devem ser realizados em conjunto. Também é comum a ideia de que o câncer de próstata leva inevitavelmente à impotência sexual.
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A doença pode provocar disfunção erétil, mas não é regra geral. O impacto maior costuma ocorrer nos tratamentos, que podem afetar a função sexual de forma variável e devem ser discutidos individualmente entre médico e paciente.
A falsa impressão de que o câncer de próstata não mata também preocupa médicos. Quando diagnosticado tardiamente e sem tratamento adequado, o risco de morte ultrapassa 70%.
Alimentação rica em gorduras saturadas e carnes processadas aumenta as chances de desenvolvimento da doença, enquanto dietas com frutas, vegetais e peixes têm efeito protetor.
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Profissionais expostos com frequência a substâncias químicas como arsênio, derivados de petróleo e fuligem também possuem risco maior.
A maioria dos pacientes não apresenta sintomas nas fases iniciais, o que reforça a importância do rastreamento regular.
Já a prevenção, inclui hábitos saudáveis, prática de atividade física, acompanhamento médico e redução de fatores de risco como tabagismo e consumo excessivo de álcool.
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A atividade física exerce papel importante na modulação hormonal, no fortalecimento do sistema imunológico e na prevenção da obesidade, fatores que reduzem significativamente a probabilidade de desenvolvimento da doença.
**Texto com informações da Agência de Notícias do Governo do Estado de São Paulo.
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